sexta-feira, 8 de março de 2013

O que o Google pensa sobre Transformice?

intro
O buscador do Google tem um recurso que sugere termos de busca com base no que você está digitando. Estes termos não são simplesmente criados pelos desenvolvedores, eles são selecionados de acordo com o que mais buscam com aquelas palavras.
Com Transformice não é diferente, há algumas coisas que o Google sugere buscar de acordo com o que mais buscam.
google-transformice1
Tudo que é bom tem que ser do demonio?

google-transformice2
Transformice já tem morangos e queijos, mas tem que conquistar. O que estes na buscas querem são “Transformices” que dão isso de graça.

google-transformice3
Transformice não tem vírus, não tem som, não tem que baixar e não tem códigos (apenas “podem” ter rs)

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Brasileiro quer tudo fácil, quer ser hack, quer voar. O “como jogar” salvou esta lista.

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Não basta usar o hack, eles querem fazer também.

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 Que eles querem ser hack não é novidade. O Google parece também ser a porta de entrada para ser um bom shaman.

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 Vish.

google-transformice9
Ok, até o Google sabe disso, agora pare de chamar “a Tigrounette”.

google-transformice7
E para terminar, meu nick está associado ao blog :3

Lembrando que estas buscas foram feitas sem estar logado no Google. Logado no Google, as buscas ficam com outras sugestões com base no seu perfil e histórico.
O que acharam?

By:Tudo e Muito +

quarta-feira, 6 de março de 2013

Windows 8


Captura de tela
Windows 8 é um sistema operacional da Microsoft para computadores pessoais, portáteis, netbooks e tablets.[5] É o sucessor do Windows 7. Foi anunciado oficialmente por Steve Ballmer, diretor executivo da Microsoft, durante a conferência de pré-lançamento do sistema operacional. Segundo a empresa, este sistema operacional será um sistema para qualquer dispositivo, com uma interface totalmente nova,[6] adaptada para dispositivos sensíveis ao toque.
No 2011 Consumer Electronics Show, em Las Vegas, a Microsoft anunciou que o suporte a system-on-a-chip (sistema em um chip) e a processadores ARM estarão inclusos no Windows 8.[7][8]
A Microsoft lançou o Windows Developer Preview, primeiro a beta para o público, no dia 13 de setembro de 2011, sendo seguida pela versão Consumer Preview no dia 29 de fevereiro de 2012.[9] No dia 31 de maio de 2012, foi liberada para download a versão Windows 8 Release Preview. A versão final foi lançada mundialmente em 26 de outubro de 2012.[10] Recentemente durante a CES 2013 foi anunciado que a Microsoft já vendeu 60 milhões de unidades do Windows 8. [11]


Recursos

Pendrive Windows To Go
A interface totalmente renovada e os novos aplicativos chamaram atenção do público. Apesar da nova interface, também é possível utilizar a interface de Desktop assim como nos sistemas anteriores.[12]

Tempo de inicialização

O Windows 8 possui um boot (inicialização) cerca de 30% a 70% mais rápido do que nas versões anteriores, podendo chegar a iniciar em apenas dois segundos.[13][14][15][16] Em agosto de 2011, a Microsoft solicitou à United States Patent & Trademark Office, o serviço de patentes dos Estados Unidos, o registo de um sistema chamado "Fast Machine Booting Through Streaming Storage" (máquina de rápida inicialização através de armazenamento streaming).[17][18]

Internet Explorer 10

O Windows 8 inclui o Internet Explorer 10 na sua nova interface e na interface Desktop. O visual do Internet Explorer é mais simples e o navegador é mais rápido.[19]. Foi totalmente redesenhado, mas a sua versão Desktop teve poucas mudanças, quando comparada com a versão 9. Já a inclusa na Interface renovada do Windows 8 é mais simples, com menos botões e foi feita uma grande reorganização.

Compatibilidade com o Windows Phone

Segundo o CEO da Nvidia, em entrevista ao CNET, que alguns dos apps feitos para Windows Phone serão compatíveis com o Windows 8 (na nova interface). Referiu também que esta compatibilidade "É uma maneira também de estimular os desenvolvedores a criarem novos aplicativos para o Windows Phone".[20]

Reconhecimento de voz

A Microsoft está planeando adicionar a tecnologia Tellme no Windows 8, capaz de realizar comandos por voz. Está tecnologia já está presente outros aparelhos da marca como Kinect, Xbox 360, Windows Phone, Azure entre outros.[21]

Suporte a Flash Player

Depois da Microsoft afirmar que o Windows 8 não teria de forma alguma a compatibilidade ao Adobe Flash Player, a empresa voltou atrás e colocou o suporte ao plugin. Além disso, uma parceria feita pela Microsoft e Adobe fará que o Flash tenha atualizações automáticas pelo Windows Update. O Flash agora é um dos únicos plugins que deve funcionar no novo sistema e no Internet Explorer 10.[22] É provável que em versões futuras o Adobe Flash Player não seja mais suportado pelo sistema operacional.

Suporte para USB 3.0

Foi confirmado o suporte para USB 3.0 no Windows 8, garantindo mais velocidade nas cópias e transferências de arquivos do computador para dispositivos móveis. Além disso, algumas partes da cópia e transferência de arquivos foram melhoradas.[23]

Windows To Go

Com um recurso chamado de Windows To Go, é possível executar o Windows 8 inteiramente a partir de um pen drive ou de um disco rígido externo. Tem como foco os usuários corporativos, que podem inicializar seu próprio sistema onde forem. A "desvantagem" fica por conta do fato que os discos internos do computador "host" não são acessíveis através do Windows to Go; o mesmo vale para a partição do Windows to Go quando o dispositivo estiver em um computador com sistema operacional em execução. Esta função está disponível somente no Windows 8 Enterprise.[24]

Recursos removidos

Para além da remoção do menu Iniciar, várias características notáveis ​​foram removidos do Windows 8. O suporte para reprodução de DVDs foi removido do Windows Media Player, devido ao custo de licenciar os decodificadores necessários (especialmente para dispositivos que não incluem unidades de disco óptico em tudo) e a prevalência de serviços de streaming como o Netflix. Pelas mesmas razões, o Windows Media Center não está mais incluído por padrão no Windows 8 também, mas o software (que também inclui suporte para reprodução de DVD) pode ser adicionado de volta através do add-on pago "Pro Pack" (para a versão base de Windows 8, que também atualiza o sistema para o Windows 8 Pro) ou "Media Center Pack" (para o Windows 8 Pro). O Windows 8 ainda vai apoiar softwares de terceiros que incluem reprodução de DVD.[25]
Tanto o Backup e Restauração e "Versões Anteriores", recursos que costumavam ser Sombras de Cópia, foram reprovados no Windows 8 em favor da nova função Arquivo Histórico. Ao contrário da Sombra de Cópia, que realiza monitoramento de nível de bloco de arquivos, Arquivo Histórico só utiliza o USN Journal para acompanhar as mudanças; e adicionalmente, copia as versões anteriores de arquivos compartilhados armazenados em um computador com Windows Server.[26]

Requisitos de hardware

PCs

Os requisitos de sistema da versão para desenvolvedores são similares aos dos seus antecessores, Windows 7 e Windows Vista.[27] Uma placa de vídeo compatível com DirectX9 é necessária apenas para uso do Aero e aceleração de hardware. Para dispositivos sensíveis ao toque, é exigida uma resolução de 1024x768 ou superior, a fim de usar a funcionalidade de encaixe para os aplicativos.[28] Com redução de requisitos de sistema, o Windows 8 poderá funcionar num número maior de máquinas, tanto num PC como no tablet.[29] Ou seja, quase sem exceção, o Windows 8 funcionará em pc's que já utilizam o Windows 7.
Requisitos mínimos de hardware do Windows 8:
Arquitetura IA-32 (32-bit) x86-64 (64-bit)
Processador 1 GHz (com PAE, NX e SSE2 suporte)[30]
Memória RAM 1 GB 2 GB
Placa de vídeo DirectX 9 dispositivo gráfico com WDDM 1.0 ou driver superior
Espaço livre em disco rígido 16 GB 20 GB

Tablets e conversíveis

A Microsoft lançou os requisitos mínimos de hardware para o novo tablet e dispositivos conversíveis projetados para o Windows 8, e definido um fator de forma conversível como um dispositivo autônomo que combina o PC, monitor e fonte de energia recarregável com um teclado mecânico em anexo e dispositivo apontador em um único chassi. Um conversível pode ser transformado num comprimido, onde os dispositivos de entrada estão conectados escondidos ou removidos, deixando o monitor como o mecanismo de entrada única.[31][32]
Requisitos mínimos de hardware do Windows para tablets[33]
Placa de vídeo DirectX 10 dispositivo gráfico com WDDM 1.2 ou driver superior
Armazenamento 10GB de espaço livre, após a experiência fora-da-caixa completa
Botões padrão 'Força', 'Trava de rotação', 'Tecla Windows', 'Volume-sobe', 'Volume-abaixa'
Tela Touch screen apoio de um mínimo de 5 pontos digitalizadores e resolução de pelo menos 1366x768. As dimensões físicas do painel devem coincidir com a relação de aspecto da resolução nativa. A resolução nativa do painel pode ser maior do que 1366 (horizontalmente) e 768 (verticalmente). Profundidade de cor mínima nativa é de 32-bits.
Câmera 720p no mínimo
Sensor de luz ambiente 1–30k lux capaz com uma gama dinâmica de 5-60K
Acelerômetro 3 eixos com taxas de dados iguais ou superiores a 50 Hz
USB 2.0 Pelo menos, um controlador de porta exposta.
Conectividade Wi-Fi e Bluetooth 4.0 + LE (baixa energia)
Outros Alto-falante, microfone, magnetômetro e giroscópio. Se um dispositivo de banda larga móvel está integrado num sistema de comprimido ou conversível, em seguida, o GPS assistido de rádio é necessário. Dispositivos que suportam Near Field Communication precisa ter marcas visuais para ajudar os usuários a localizar e utilizar a tecnologia de proximidade. A nova combinação dos botões para Ctrl + Alt + Del é Tecla Windows + Força.

Compatibilidade de software

BSOD no Windows 8
Windows 8 para processadores com IA-32 e x64 executa mais softwares compatíveis com versões anteriores do Windows, com as mesmas restrições que o Windows 7: 64-bit Windows 8 executa o software de 64-bit e 32-bit e 32-bit do Windows 8 é capaz de executar o software de 32-bit e 16-bit (embora alguns softwares de 16 bits possam exigir configurações de compatibilidade para ser aplicada, ou não funcionar em todos).
Windows RT, uma versão do Windows 8 para sistemas com Arquitetura ARM, só suporta aplicativos incluídos com o sistema (como uma versão especial do Office 2013), fornecido através do Windows Update, na Windows Store apps, para garantir a qualidade dos aplicativos disponíveis em ARM. O Windows RT não suporta a execução de aplicativos IA-32 ou x64.[34] A loja de aplicativos do Windows pode ser compatível entre Windows 8 e Windows RT, ou compilado para suportar uma arquitetura específica.[35]

Ver também



By:Tudo e Muito +

Skype

Captura de tela
Skype (AFI[skaɪp]) é um software que permite comunicação pela Internet através de conexões de voz sobre IP (VoIP). Pertence, desde maio de 2011, à Microsoft.


A empresa

Skype Technologies é uma empresa global de comunicação via Internet, permitindo comunicação de voz e vídeo grátis entre os usuários do software. O Skype está disponível em 27 idiomas e é usado em quase todos os países. Skype gera renda através de serviços que permitem comunicação de e para telefones fixos e celulares, caixa de mensagens, transferência de chamadas e personalização, incluindo tons de chamada e avatares. A Skype também possui parcerias com empresas de hardware e software.
Skype não substitui telefones fixos e telemoveis e não pode ser usado para ligações de emergência.
O Skype oferece ainda os serviços SkypeIn e SkypeOut, que são pagos e operam com tarifas reduzidas. O SkypeIn é um código de acesso que permite que as pessoas utilizem telefones comuns e celulares para ligar para seu Skype. Inverso, o SkypeOut é uma alternativa fácil e econômica para ligar para telefones fixos e celulares no mundo todo através do Skype.
Os créditos, podem ser comprados por cartão de crédito internacional e boleto bancário. No início, podiam ser comprados via PayPal. Atualmente, como o PayPal exige a validação de sua conta com um cartão de crédito na compra de créditos Skype (por determinação do próprio Skype), os serviços SkypeIn e SkypeOut tornaram-se mais restritos. Além disso, cada cartão de crédito pode comprar valores para apenas uma conta Skype, reduzindo significativamente a possibilidade de fraudes.
Caso algum usuário queira adicionar créditos em outra conta poderá usar o recurso do Skype Groups onde ele, como responsável pelo grupo, adiciona créditos aos demais sempre que desejar.
Em setembro de 2005, o Skype foi vendido para a eBay por US$ 2,6 Bilhões.[1] Com esse dinheiro os fundadores do Skype começaram a desenvolver o Joost, um projeto de IPTV.
Em 2009 a eBay vendeu a sua filial Skype a um grupo de investidores liderado pela Silver Lake, inclui ainda a Joltid Limited, Canada Pension Plan Investment Board e Andreessen Horowitz.[2]
A empresa foi comprada pela Microsoft em 10 de maio de 2011 pela quantia de US$8,5 bilhões. Com a aquisição, o Skype passa a fazer parte da estratégia da multinacional de software e hardware no crescente e bilionário mercado on-line, integrando este serviço de comunicação via internet aos produtos da companhia como o Xbox, Kinect e smartphones com o Windows Phone. Além disso, os usuários do Skype passam a ser conectados ao Lync, Outlook, Xbox Live e comunidades parceiras da Microsoft. No fim de 2012, a Microsoft anunciou o encerramento do serviço Windows Live Messenger, para dedicar-se 100% ao Skype.[3]

Características

  • Comunicação ilimitada e grátis para outros usuários Skype no mundo inteiro.
  • Qualidade de som.
  • Criptografado (não é seguro porque não é possível gerar e/ ou confirmar o certificado digital).
  • Pode exigir configuração em alguns antivírus e firewalls, que bloqueiam portas de acesso.
  • A lista de contactos do Skype mostra quando seus amigos estão online e disponíveis para falar ou conversar.
  • Com o Skype você pode falar em tempo real, enviar arquivos e conversar com muitas pessoas ao mesmo tempo numa conferência.
  • Skypecast é um serviço grátis do Skype que permite conversas com até cem pessoas ao mesmo tempo.
  • Partilhar e trabalhar o mesmo arquivo entre dois utilizadores Skype.
  • SkypeFind é o novo serviço do Skype que lhe permite obter informações sobre estabelecimentos comerciais.

Versões

Abaixo está uma lista das diferentes versões do Skype (Atuais):
[Esconder]Versões Skype
Plataforma Versão Data de lançamento Tamanho Link para download
Windows 6.0.0.126 19 de novembro de 2012 28,6 MB Download
Windows (Business) 5.10.32.116 17 de Julho de 2012 18 MB Download
MacOS X 5.3.0.1093 1 de Setembro de 2011 22 MB Download
5.4.0.1217 Beta 15 de Setembro de 2011 21 MB Download
Linux 4.0.0.8 14 de Junho de 2012 ... Selecionar distribuição Linux

SkypeIn

Serviço oferecido pelo Skype para o usuário interessado em ter um número telefônico fixo em diversos países do mundo. Segundo dados de julho de 2006, você pode obter um número telefônico dos seguintes países: Austrália, Hong Kong, Brasil, Japão, Dinamarca, Polónia, Estónia, Suécia, Finlândia, Suíça, França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos.
No Brasil, as cidades com número SkypeIn disponíveis são Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Caxias do Sul, Curitiba, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Santos, São José dos Campos e São Paulo. No país, um número SkypeIn custa R$ 24,00 por três meses ou R$ 80,00 por ano, sendo operado no Brasil pela Transit Telecom, empresa de telecomunicações "espelhinho" (que detém autorização da Anatel para oferecer serviços em uma pequena área do Brasil), que explora a telefonia na região da serra gaúcha, no Rio Grande do Sul.

Módulos de extensão

Com a universalização do uso do Skype, multiplicam-se os programas que podem ser acoplados ao VoIP. Como exemplo temos os módulos de extensão:
  • TalkAndWrite: quadro de avisos que permite que dois usuários, enquanto conversam por Skype, escrevam, digitem, grifem ou desenhem sobre um mesmo documento em tempo real, de forma que todas as modificações feitas por um são visualizadas pelo outro no mesmo instante. É gratuito na versão Básica e está disponível para baixar.
  • Skype Toolbar: permite integrar funcionalidades do VoIP em aplicações como Microsoft Office e outros tantos clientes de correio-e como o Outlook e o Thunderbird. Com ele, pode-se chamar os próprios contatos apertando o botão presente na barra do navegador, efetuar pesquisas para encontrar novos amigos, gerenciar cada usuário de correio eletrônico como um usuário Skype ou efetuar uma chamada de VoIP utilizando um botão de acesso presente em cada mensagem.
  • PrettyMay: grava as conversas via Skype em arquivos MP3.

Queda de serviço

Em 22 de dezembro de 2010, aproximadamente 40% dos usuários não puderam acessar o Skype devido a uma falha na versão 5.0.0152 para Windows. O problema só foi sanado 24 horas depois.[4]

Aquisição pela Microsoft

No dia 10 de maio de 2011, Microsoft anunciou a compra do Skype por US$ 8.5 bilhões.[5] Essa compra marcou um aumento de 300% no valor da empresa nos últimos três anos, desde a aquisição pelo eBay em outubro de 2007. Essa será a maior aquisição feita pela Microsoft de todos os tempos.[6] O Skype será uma subdivisão da Microsoft, com o antigo diretor executivo do Skype - Tony Bates - agora presidente da empresa se apresentando ao diretor executivo da Microsoft Steve Ballmer.[7] O valor pago pela Microsoft pelo Skype é 32 vezes o maior que o lucro operacional atual da empresa.[8] De acordo com o Financial Times, isso poderia gerar uma nova bolha da internet.[8]

Referências

  1. eBay to Acquire Skype press release. eBay (2005-09-12). Página visitada em 2008-06-20.
  2. Diário Digital. diariodigital.sapo.pt. Página visitada em 28 de Abril de 2011.
  3. Microsoft anuncia o fim do MSN Messenger
  4. CIO update: Post-mortem on the Skype outage (29 December 2010). Página visitada em 31 December 2010.
  5. Swisher, Kara. Microsoft to Announce Skype Acquisition Early Tomorrow Morning | Kara Swisher | BoomTown | AllThingsD. Kara.allthingsd.com. Página visitada em 11 May 2011.
  6. "Microsoft confirms $8.5bn Skype deal", 10 May 2011. Página visitada em 10 May 2011.
  7. "Microsoft Agrees to Buy Skype for $8.5 Billion to Add Web Calls", 10 May 2011. Página visitada em 10 May 2011.
  8. a b Skype price raises fears of new tech bubble. Financial Times (10 May 2011). Página visitada em 10 May 2011

Windows Live Messenger

Logo Windows Live Messenger-pt.PNG
Windows Live Messenger é um programa de comunicação instantânea pela Internet. É a nova geração do MSN Messenger, parte dos novos serviços online da Microsoft chamados de Windows Live. O novo programa introduz novos recursos além de incluir os já existentes no MSN Messenger. O Windows Live Messenger surgiu depois da proposta da Microsoft em reunir os serviços do MSN ao sistema operacional Windows.
Enquanto ainda se encontrava em beta, para adquirir o novo programa era necessário ser convidado por outro usuário, ou simplesmente se cadastrar no site Windows Live Ideas para garantir uma oportunidade de usuário. No caso dos convites, cada usuário tinha um limite de convites, e ele podia ou não receber mais convites.
O Windows Live Messenger é atualmente o Messenger mais usado no mundo com mais de 230 milhões de usuários. [1] No Brasil, o serviço atinge mais de 75% dos usuários da internet, que significa mais de 34 milhões de usuários no país.[2] A Microsoft anunciou dia 9 de janeiro de 2013 que descontinuou oficialmente o desenvolvimento do Windows Live Messenger, que terá suporte até 15 de março do mesmo ano (exceto na China). O programa será incorporado ao Skype.[3]


Novos recursos

Existe várias modificações ao longo das atualizações do Windows Live Messenger, e foram adicionados vários recursos novos em comparação ao MSN Messenger, e dentre eles podemos citar:
    • Comunicação offline, semelhante ao status de invisível do ICQ, porém mais limitado do que ele, e do Yahoo! Messenger, ou seja, você se comunica offline com seus contatos.
    • A última imagem de exibição selecionada será armazenada remotamente, e a mesma poderá ser acessada em outro computador.
    • Também é possível deixar mensagens para uma pessoa offline, até que a mesma entre novamente e as receba.
    • Escolha da cor das janelas de conversa e a da lista de contato, além de poder colocar uma imagem no fundo da lista de contatos (salvando-a na pasta do Messenger como lvback.gif).
    • Agora é possível esconder a guia de patrocínios, localizada na esquerda do programa, além de poder trocar a ordem dos guias.
    • Possibilidade de colocar um apelido em um usuário da lista, renomeando o mesmo sem precisar de programas especiais, como o Messenger Plus!.
    • Busca rápida de contatos.
    • Windows Live Favorites, onde você adiciona seus sites favoritos, como no "Favoritos" do navegador de internet, mas com a vantagem de que você terá esse site gravado no seu Messenger, podendo usá-lo em qualquer computador.
    • Agora é possivel mostrar as fotos dos contatos online e offline grandes na janela de contatos.
  • Recursos aperfeiçoados (ja existentes ou existentes parcialmente no MSN Messenger e melhorados no Windows Live Messenger)
    • Chamar o contato para uma conversa, imitando um telefone, serviço semelhante ao Skype (este recurso apenas foi melhorado e teve seu nome modificado).
    • Pasta de compartilhamento entre os usuários.
    • Além de poder organizar os contatos por online e offline e por grupos (Amigos, Família, etc.), é possível organizá-los por espaços atualizados recentemente, ou seja, a última pessoa a atualizar o seu Windows Live Spaces ficará no topo da lista.

Fases Beta Live 8

Compilações lançadas da versão 8.1:
Compilações lançadas da versão 8.5:

Windows Live Messenger 2009

A versão do Windows Live Messenger 2009 foi lançada para usuários beta que têm interesse em testar as novas novidades e resolver problemas referentes a bugs na hora da utilização real. Bastava acessar o Microsoft Connect e fazer o cadastro.

Funções

A versão 2009 do Messenger da Microsoft possui novos recursos em relação à versão antiga, como a liberação de APIs do programa para que desenvolvedores produzam novos add-ons e mashups (exemplo: integração com a rede social Octopop) baseados no messenger, audio e video com várias pessoas ao mesmo tempo (embora talvez essa função só seja integrada na versão 10 do messenger), integração com outras redes como Google Talk e AIM. [4] Assinatura sonora (ou seja, poderá associar um som a um contato, assim quando o contato ficar online, o som que o usuário escolheu tocará), imagens de exibição animada (será possivel colocar gifs), e o login múltiplo (agora é possivel fazer login no computador, smartphone e etc. tudo simultaneamente na mesma conta). [5]

Versões

A Microsoft disponibilizou para os beta-testers convidados o Windows Live Messenger 2009 Beta. A versão 2009 (build 9.0.1407.1107) inclui suporte para Múltiplos Pontos de Presença (MPOP), permite configurar sons personalizados para cada contato, imagens de exibição animadas e mais.

Compilações lançadas da versão 2009

Windows Live Messenger 2011

No final de março de 2010, um beta do Windows Live Essentials Wave 4 vazou na internet e desde então se espalhou por várias redes de BitTorrent. O aplicativo incluía uma versão beta privada do Windows Messenger Live Wave 4, intitulada "Windows Live Messenger 2010". No entanto, como o software foi projetado para testes privados, quem não foi convidado para os testes não conseguiu entrar na rede.[6]
O novo software traz uma interface remodelada, que leva a funcionalidade "O que há de novo" do Windows Live para o "painel social", semelhante à maneira como um site de rede social, como o Facebook, apresenta atualizações. Entre as novas funcionalidades estão as conversas por a que você usa no Messenger é o mesmo que você usa para a rede do MSN), a ferramenta de manuscrito [7], convites para assistir a webcam alheia e a importação e a exportação de contatos. A versão do Messenger no Windows Live Essentials também não é mais compatível com o Windows XP e só roda no Windows Vista com todos os service packs e no Windows 7. [8]
O novo Windows Live Messenger para o iOS tornou-se disponível na App Store no dia 21 de junho de 2010, além de outras versões móveis do Windows Live Messenger para o Windows Phone, Blackberry, Symbian e plataformas móveis.[9]
Em 24 de junho de 2010, uma versão beta pública do Windows Messenger Live Wave 4 foi lançada como parte da nova versão beta do Windows Live Essentials.[10] A "atualização beta" do Windows Messenger Live Wave 4 foi lançada em 17 de agosto de 2010, como parte de uma atualização do Windows Live Essentials Beta.[11] A versão final do Windows Live Messenger 2011 (Wave 4) foi lançada em 30 de setembro de 2010. Na mesma data, uma versão do Windows Live Messenger para Zune também se tornou disponível.
Inicialmente, o Windows Live Messenger 2011 tinha conexão com o Facebook, LinkedIn, MySpace e Twitter. Porém, algum tempo depois, sem aviso prévio, o Twitter foi tirado da lista e quem já tinha as duas redes conectadas foi levado a remover o Twitter da lista de conexões. Isso fez com que muita gente pensasse que a Microsoft havia entrado em conflito com o Twitter, o que nunca foi confirmado.

Comemoração de dez anos

Em agosto de 2009 os usuários do Windows Live Mail e consequentemente do Windows Live Messenger recebem uma mensagem com o título "Messenger is 10". A página possuia uma ligação para um software que baixava o "presente", que era um pacote com conteúdos como emotions e imagens.

Os primeiros dez anos

  • Em 22 de julho de 1999 surge o MSN Messenger. Foi alegado ser usado por 2,5 milhões de pessoas em cada mês.
  • Em 14 de dezembro de 1999 o MSN Messenger está disponível em vinte e seis idiomas sendo usado vários países do mundo.
  • Em 20 de julho de 2000 é lançada a terceira versão do MSN Messenger, com suporte a compatilhamento de fotos e documentos.
  • Em 23 de outubro de 2001 o MSN Messenger é conectado por quase 30 milhões de visitantes em cada mês.
  • Em 16 de julho de 2003 mais recursos são inseridos, como video conferência e jogos.
  • Em 7 de abril de 2005 cerca de 2,5 milhões de mensagens instantâneas são enviadas por dia no MSN Messenger.
  • Em 20 de junho de 2006 o MSN Messenger muda para Windows Live Messenger, mudando o nome de alguns recursos onlines da Microsoft, como o Hotmail e o Windows Live Spaces.
  • Em 22 de julho de 2009, o Windows Live Messenger está disponível em trinta e seis idiomas com mais de 330 milhões de visitantes por mês. Recursos adicionados em 2003 são aprimorados como poder "arrastar e soltar" as fotos, visualizar imagens de exbição dinâmica e atualizações online. [12]

Responsabilidade social

Em março de 2007 a Microsoft divulgou a campanha "I'm Making a Difference" (Estou fazendo uma diferença) que utiliza a versão 8.1 do Windows Live Messenger para promover doações à instituições de caridade. Nela, cada usuário coloca um código em seu "Nome de exibição" referente à uma instituição de caridade. Cada código é substituído por um emoticon com o logotipo da campanha (i'm) e cada conversa iniciada pelo usuário com este emoticon em seu nome, a Microsoft doará uma quantia à instituição escolhida.

Instituições e códigos referentes

Referências

Ver também

Clientes alternativos

Ligações externas

Oficiais

Plugins compatíveis com a versão 2009/2011

 By: Tudo e Muito +

Por criei meu Blogger


 Por que criou seu blog?
Isso é oque me perguntam!
A resposta é uma só(Informarção)

Criei esse blog para ajudar a todas pessoas que mechem na internet,mas não a sabem dominar totalmente.
Conheço vários amigos meus do colegio mesmo,que já possuem computadores mas ainda não o sabem dominalo,
enquanto eu enssino vou aprendendo um pouco e isso é uma experiencia,muito marcante estou ajudando pessoas a novas possibilidades!


By:Tudo e Muito +

História dos Estados Unidos

Flag of the United States.svgHistória dos Estados Unidos é a história de um país relativamente jovem, tendo declarado sua independência em 4 de julho de 1776, da Inglaterra. Esta independência seria reconhecida pelos britânicos em 1783, no Tratado de Paris. O território que atualmente constitui os Estados Unidos fora habitado por dezenas de tribos nativas, anteriormente à chegada dos primeiros exploradores europeus na região. Durante o século XVI e o século XVII, estes territórios passaram a ser colonizados por diversos países europeus.
Os britânicos colonizaram a região da costa atlântica, onde foram fundadas um total de Treze Colônias. Estas colônias, inicialmente muito diferentes e afastadas politicamente e culturalmente entre si, uniram-se e declararam sua independência em 4 de julho de 1776, tendo esta independência sido reconhecida pelo Reino Unido após o fim da Revolução Americana de 1776, em 1783, sob os termos do Tratado de Paris. Desde então, os Estados Unidos gradualmente evoluiriam em uma superpotência, passando a exercer crescente influência política, econômica, militar e cultural no panorama mundial.


Diversas tribos nativas viviam na região que atualmente constitui os Estados Unidos muito tempo antes da chegada dos primeiros europeus. Cada um destes grupos indígenas era composto por diversas tribos com culturas e idiomas semelhantes, que eram aliadas ou neutras entre si. Entre os grupos indígenas dos Estados Unidos, destacam-se os iroqueses, os algonquinos, os hurões, os sioux, os apaches, os uto-astecas, os havaianos e os esquimós. Estas famílias indígenas estavam, por sua vez, divididas em várias tribos menores. Não se sabe ao certo o número total de nativos indígenas que viviam nos atuais Estados Unidos nos anos que precederam à chegada dos primeiros europeus. Estima-se este número entre um a quinze milhões de índios, número que também inclui astecas que viviam no sul dos atuais Estados Unidos.
Os primeiros colonos.
Os primeiros europeus chegaram ao longo do século XVI. Diferentes nações exploraram e reivindicaram diferentes partes dos Estados Unidos. Os espanhóis foram os primeiros a explorarem as atuais regiões de Flórida, Texas, Novo México, Arizona e Califórnia. Tais regiões continuariam sob controle hispânico até meados do século XIX. Os espanhóis fundaram o primeiro assentamento permanente em atual território americano, St. Augustine, em 28 de agosto de 1565. Os franceses instalaram-se ao longo da região central dos atuais Estados Unidos, e os neerlandeses e suecos no nordeste. Durante a década de 1640 os neerlandeses expulsaram os suecos da região.
A Virgínia foi a primeira colônia britânica nas Américas. A colônia britânica de Virgínia foi fundada em 1606. Jamestown foi o primeiro assentamento britânico fundado no continente americano. Os colonos britânicos esperavam encontrar ouro ou outros metais preciosos, mas nada encontraram. Ao invés disso, a Virgínia tornou-se uma colônia agrária, passando a exportar tabaco para o Reino Unido a partir de 1612. A Virgínia também destaca-se por ter sido a primeira colônia a criar um sistema de governo, a Casa de Burgess, uma câmara legislativa.
Outras províncias coloniais britânicas logo foram fundadas pelo Reino Unido, ao longo do Oceano Atlântico. Massachusetts foi fundada em 1620, e Nova Hampshire, em 1623. A colônia de Nova Iorque foi fundada em 1624. Esta última colônia duplicaria após os britânicos terem expulsado os neerlandeses do nordeste do atual Estados Unidos. Os neerlandeses estavam instalados no que atualmente constitui o sul do Estado de Nova Iorque, em uma colônia chamada Novos Países Baixos, cuja capital era Nova Amsterdam. Os Novos Países Baixos foram capturados em 1664 pelos britânicos, e Nova Amsterdam foi renomeada como Nova Iorque.
O primeiro assentamento permanente em Connecticut foi fundado em 1633, Maryland em 1632, Rhode Island em 1636, Delaware em 1638, Pensilvânia em 1643, Carolina do Norte em 1653, Nova Jérsei em 1660, e a Carolina do Sul, em 1670. Maryland destaca-se por ter sido a primeira colônia a permitir a livre prática de qualquer religião.
O Massachusetts destacou-se em seu pioneirismo na educação, tendo fundado a Faculdade de Harvard - atual Universidade de Harvard - em 1636 - a primeira instituição de educação superior nos atuais Estados Unidos - e o primeiro sistema de educação pública, em 1647. Entre a década de 1650 e a 1660, os britânicos gradualmente conquistaram os Novos Países Baixos, tendo anexado estas colônias neerlandesas definitivamente em 1664. Nova Amsterdão, capital e maior cidade destas colônias, foi renomeada como Nova Iorque. Em 1672, a primeira estrada de maior importância foi fundada nos Estados Unidos, conectando Boston com Nova Iorque. O primeiro jornal foi fundado em 1704, em Boston, sob o nome de Boston News-Letter.
Em 1663, o Rei Carlos II de Inglaterra cedeu a região localizada entre a colônia britânica de Virgínia e a então colônia espanhola de Flórida para oito diferentes proprietários. Esta região era então chamada de Carolina. Em 1712, a Carolina foi dividida em três regiões. A região setentrional tornou-se a Carolina do Norte, e a região central tornou-se a Carolina do Sul. A região sul continuou escassamente habitado, e somente tornou-se oficialmente colônia britânica em 1733, sob o nome de Geórgia.
Em 1753, a população dos Estados Unidos era de um 1,3 milhão de habitantes. A economia do país então era baseada primariamente na agricultura e na exportação de produtos agropecuários a outros países. Então, as Treze Colônias já atraíam milhares de imigrantes anualmente, tornando-se uma sociedade multicultural.

1754 - 1783

O período da história dos Estados Unidos, que estende-se de 1754 até 1783, é marcado pelo crescente movimento da população das Treze Colônias Norte americanas pela independência. As relações entre os colonos americanos e os britânicos passaram a deteriorar-se rapidamente.
Desde meados do século XVIII, tanto as colônias francesas quanto as colônias britânicas na América do Norte expandiram-se. Eventualmente, tanto a França quanto o Reino Unido reivindicaram o território que estendia-se dos Apalaches até o Rio Mississippi. Em 1754, a Guerra Franco-Indígena teve início, entre a colônia francesa de Nova França e as Treze Colônias britânicas. Esta guerra, por sua vez, é considerada parte de um conflito mundial, a Guerra dos Sete Anos. Diferentes tribos indígenas participaram na guerra, algumas ao lado dos britânicos, e outras ao lado dos franceses. Em 1763, o Reino Unido saiu-se vencedor. Segundo os termos do Tratado de Paris, o Reino Unido anexou todos os territórios franceses a oeste do Rio Mississippi - com exceção de New Orleans. Territórios franceses a oeste do Rio Mississippi, bem como New Orleans, tornaram-se colônias espanholas.
A Guerra dos Sete Anos endividou pesadamente o Reino Unido. Além disso, o Reino Unido, por passar a controlar um território muito maior, foi obrigada a aumentar seus custos em relação à defesa e manutenção da ordem em suas colônias. Como consequência, o governo britânico criou ou aumentou uma série de impostos em todo o Império Britânico, fato que desagradou muito a população americana. Como os colonos americanos não tinham representação no Parlamento do Reino Unido, estes colonos acreditaram que estes impostos eram injustos. Não aos impostos sem representação tornou-se um grito de guerra de vários colonos americanos. Como consequência, muitos colonos americanos passaram a boicotar produtos britânicos vendidos nas Treze Colônias. Em 1765, um grupo de representantes de nove das Treze Colônias juntaram-se em Massachusetts, e passaram a considerar a criação de uma ação conjunta contra o Reino Unido.
À medida que as tensões entre britânicos e os americanos cresciam, os britânicos mandaram tropas no final da década de 1770, que ocuparam as duas maiores cidades americanas à época, Boston e Nova Iorque. Tensões entre colonos americanos e soldados britânicos resultaram no extermínio de cinco colonos americanos, em 5 de março de 1770. Em 1774, os britânicos aprovaram os Actos Intoleráveis, que fechava o porto de Boston e aumentava os poderes dos britânicos sobre as Treze Colónias, entre outras medidas. Os Atos Intoleráveis revoltaram a população americana. Em 5 de setembro de 1774, representantes de 12 das 13 colónias britânicas juntaram-se no Primeiro Congresso Continental, em Filadélfia, e decidiram paralisar todas as relações comerciais entre as colônias e o Reino Unido.
Declaração da Independência dos EUA.
A Revolução Americana de 1776 teve início em 19 de abril de 1775, quando tropas britânicas tentaram apreender armas e suprimentos militares do estado de Massachusetts. Porém, colonos derrotaram estas tropas britânicas. Representantes das Treze Colônias britânicas juntaram-se em Filadélfia, no Segundo Congresso Continental, em 10 de maio de 1775. Em 15 de junho, George Washington foi escolhido líder das forças rebeldes americanas. Em 23 de agosto, o Reino Unido oficialmente declarou guerra contra os rebeldes.
Em 4 de julho de 1776, o Segundo Congresso Continental declarou oficialmente a independência das Treze Colónias. A guerra pela independência estendeu-se entre 1776 e 1783. Inicialmente, os rebeldes americanos dispunham de uma pequena força armada, mal treinada, mal equipada, bem como faltavam líderes e comandantes. Além disso, faltavam armas, suprimentos e fundos econômicos. Apesar disso, a causa da independência era mais importante, e os rebeldes tinham a vantagem em lutar em um enorme e bem conhecido território, que era desconhecido pelas tropas britânicas enviadas às Treze Colônias. Inicialmente, os rebeldes sofreram diversas derrotas. Com o passar do tempo, porém, os rebeldes passaram a dominar a guerra. Os rebeldes americanos também receberam ajuda militar e económica substancial da França e da Espanha.
Em 3 de setembro de 1783, o Reino Unido reconheceu oficialmente sua derrota, através do Tratado de Paris, terminando oficialmente a guerra pela independência americana. Os Estados Unidos receberam todos os territórios britânicos ao sul dos Grandes Lagos e do Rio São Lourenço, a leste do Rio Mississippi, e ao norte da Flórida, ainda colónia espanhola.

1783 - 1815

Em 1787, líderes e representantes dos treze Estados Estadunidenses escreveram a Constituição dos Estados Unidos, que tornou-se o pilar central do sistema político dos Estados Unidos, e centralizou o governo do recém-criado país. Todos os Estados americanos ratificaram a Constituição americana por volta de 1789, tornando-se assim oficialmente Estados dos Estados Unidos.
A Constituição Estadunidense instituiu um sistema de colégios eleitorais no país. Em 1789, George Washington, que fora o líder das forças rebeldes americanas na Revolução Americana de 1776, foi escolhido por unanimidade pelos membros do colégio eleitoral como o primeiro Presidente dos Estados Unidos. O governo dos Estados Unidos passou a operar de maneira centralizada ainda em 1789, com capital em Nova Iorque. Um ano depois, a capital mudou-se para Filadélfia.
Os Estados Unidos então sofria de diversos problemas, como a falta de infra-estrutura e uma gigantesca dívida pública. Os problemas econômicos do país eram enormes. O país também estava dividido em dois: em um Norte cuja economia baseava-se primariamente no comércio doméstico e na indústria de manufaturação, e cuja população era primariamente contra o trabalho escravo, e em um Sul cuja economia dependia pesadamente da agricultura, cujos produtos - primariamente algodão - eram primariamente vendidos em outros países, e utilizava mão-de-obra escrava. Outro problema foi o início de uma nova guerra, entre a França e o Reino Unido e a Espanha. A França esperava ajuda militar dos americanos. Porém, alguns grupos políticos eram a favor, e outros eram contra. George Washington decidiu-se pela neutralidade, causando atritos políticos e militares entre a França e os Estados Unidos. Divergências entre diferentes grupos políticos levaram à criação de dois partidos políticos - o Partido Federalista e o Partido Democrata-Republicano.
Diversos políticos queriam que o governo controlasse ativamente a economia do país. Outros eram contra a qualquer tipo de interveção do Estado na economia dos Estados Unidos. O Secretário de Estado americano Alexander Hamilton, que era a favor da intervenção do governo dentro da economia nacional, sugeriu aumentar impostos em certos produtos agropecuários, para a arrecadação de mais fundos, que seriam utilizados para o pagamento da dívida. Thomas Jefferson, um dos líderes do grupo contra a intervenção governamental na economia do país, foi contra inicialmente. Porém, Jefferson concordou em apoiar Hamilton, caso este decidisse suportar a mudança da capital americana para o sul. O Congresso americano aprovou o plano financeiro de Hamilton, e também em mudar a capital americana, que mudou-se definitivamente para Washington, Distrito de Columbia, em 1800.
Em 1800, Thomas Jefferson foi eleito Presidente dos Estados Unidos, tendo sido reeleito em 1804. A ideologia político-social de Jefferson era um fraco governo centralizado, e politicamente democrático e balanceado, bem como ampla liberdade aos habitantes do país. Este ideal ficou conhecido como democracia jeffersoniana. Em 1803, Jefferson autorizou a compra de um enorme território, a Louisiana, que dobrou a extensão territorial do país. A Constituição americana não autorizava a compra de territórios estrangeiros, e diversos grupos políticos questionaram a validade da compra. Outros destaque durante o governo de Jefferson foi a ascensão da Suprema Corte.
Em 1803, a França e o Reino Unido novamente entraram em guerra. Ambos os países atacaram navios mercantes americanos. Os Estados Unidos instituíram um embargo contra os dois países, em 1807. O embargo causou grande recessão econômica nos Estados Unidos, e tiveram pouco efeito tanto nos ataques quanto na economia britânica e francesa. James Madison tornou-se Presidente em 1809, e a França concordou em parar de atacar navios mercantes americanos. O Reino Unido, porém, continuou ativamente com estes ataques. Isto, aliado com rumores que constantes ataques indígenas no norte do país estavam sendo incentivados pelos britânicos, desencadearam a Guerra de 1812. Os Estados Unidos declararam guerra oficialmente em 12 de junho de 1812. Tropas americanas atacaram o sul do atual Canadá, mas eventualmente, contra-ataques britânicos forçaram os americanos a recuarem. Os britânicos capturaram e incendiaram prédios governamentais importantes de Washington, DC, em 1814. Eventualmente, porém, os americanos e os britânicos chegaram a um acordo. A guerra terminou em 1815, e nenhum lado oficialmente venceu a guerra. A Guerra de 1812, porém, criou um grande senso de orgulho e de nacionalismo americano, entre a população do país.

1815 - 1865

Expansão americana rumo ao oeste.
Após o término da Guerra de 1812, da derrota de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo e do Congresso de Viena, todos eventos ocorridos em 1815, uma era de relativa estabilidade iniciou-se na Europa. Líderes americanos passaram a prestar menos atenção a conflitos europeus, bem como o comércio com a Europa, e passaram a dedicar-se mais ao desenvolvimento doméstico do país. Em 1823, o Presidente americano James Monroe instituiu a Doutrina Monroe, onde Monroe avisava às potências europeias a não interferirem com nenhuma nação livre no continente americano.
Com o fim da aliança dos britânicos com os nativos americanos, colonos americanos passaram a colonizar áreas, habitadas primariamente por indígenas - muitos dos quais haviam sido movidos à força para a região, da costa atlântica, por ordem do governo americano. Durante a década de 1830, o governo federal deportou forçadamente tribos indígenas do sudeste do país para territórios menos férteis no oeste. Este caso foi parar na Suprema Corte americana, que julgou o caso a favor dos indígenas. Mesmo assim, o Presidente americano à época, Andrew Jackson, ignorou o mandato da Suprema Corte.
Ao longo das primeiras décadas do século XIX, milhares de americanos e imigrantes recém-chegados no país passaram a mover-se em direção ao oeste. Foi o início da expansão americana em direção ao Oceano Pacífico. Muitos destes assentadores instalaram-se até mesmo em áreas não controladas pelos americanos à época, especialmente no Texas e na Califórnia. À medida que a população de regiões e territórios na região central e oeste dos Estados Unidos gradualmente aumentaram, novos territórios e estados foram criados. Este movimento em direção ao oeste foi em parte estimulado pelo Destino Manifesto, criado em 1823.
Então, milhares de colonos viviam em território não-americano, ou em regiões disputadas por outros países. As pessoas que apoiavam o Destino Manifesto acreditavam que os Estados Unidos deveriam controlar toda a América do Norte. Os habitantes americanos que viviam nestas regiões passaram a exigir a anexação destas regiões por parte do governo americano. Estas regiões incluem o norte do México e o Oregon Country, uma região localizada no noroeste dos atuais Estados Unidos e no sudoeste do Canadá, e disputada com o Reino Unido.
Em 1839, o Texas tornou-se independente, tornando-se uma república. O Texas foi anexado pelos Estados Unidos em 1845. Em 1846, o Reino Unido cedeu a região sul do Território de Oregon para os Estados Unidos. Ainda no mesmo ano, a Guerra Mexicano-Americana teve início. A guerra teve fim em 1848, terminando com vitória americana. No Tratado de Guadalupe Hidalgo, assinado em 2 de fevereiro de 1848, o México oficialmente cedia toda a região norte do país para os Estados Unidos. Em 1853, os Estados Unidos compraram uma pequena região, na Compra de Gadsden, que constitui o sul dos atuais Estados de Arizona e Novo México.
Os Estados Unidos já eram então na década de 1850 uma grande potência econômica e militar. Milhares de imigrantes vindos de países europeus instalavam-se anualmente nos Estados Unidos. Porém, as diferenças políticas, sociais e econômicas entre o Norte e o Sul dos Estados Unidos haviam crescido drasticamente desde que o país tornara-se independente em 1783. A população do Norte havia crescido drasticamente, e tinha quase o triplo da população do Sul. A maior parte dos imigrantes instalavam-se no Norte, cuja economia era pesadamente industrializada, e cuja população era contra o uso do trabalho escravo. O Sul, por sua vez, continuava dependente das exportações de algodão para países europeus.
A maior população dos estados do Norte fez com que esta passasse a dominar a Câmara de Representantes. O equilíbrio político então era somente mantido pelo igual número de estados pró-escravidão e pró-abolicionismo no Senado. Porém, a expansão do país em direção ao oeste criou grande controvérsia. Nortistas acreditavam que a escravidão deveria ser efetivamente proibida nos novos estados que seriam fundados no oeste do país. Já os sulistas eram contra esta proposta. Outro grande problema, que exigia solução imediata, era o dos impostos sobre as importações. O Norte, já vivendo a Revolução Industrial ,queria se proteger da concorrência estrangeira, por isso desejava o Protecionismo ,isto é altas taxas alfandegárias. O Sul, que não tinha muitas manufaturas, queria o livre-cambismo, isto é abertura total para as importações. O problema da existência ou não da escravidão ainda dava para aguentar uns anos, mas a questão protecionista tinha que ser resolvida logo. O protecionismo irritava o Sul e o livre-combismo arruinaria a indústria do Norte. O equilíbrio político no Senado foi mantido até o início da década de 1860, com Estados pró-abolicionistas somente sendo criados quando um segundo Estado, pró-escravista, também era criado. O equilíbrio foi quebrado em 1861, quando o Kansas foi admitido à União como Estado pró-abolicionista. O domínio dos pró-abolicionistas no Congresso americano e a eleição do pró-abolicionista republicano Abraham Lincoln em 1860 fizeram com que 11 Estados pró-escravistas anunciassem secessão dos Estados Unidos, e a fundação dos Estados Confederados da América.
A Guerra Civil Americana teve início em 12 de abril de 1861, quando tropas confederadas atacaram tropas da União em Charleston. A União, ou os Estados Unidos propriamente ditos, dispunha de maior força industrial, econômica e militar, bem como maior população. Os confederados, porém, estavam dispostos a lutar por sua causa. Durante o início da guerra, os confederados venceram diversas batalhas. Porém, a União gradualmente passou a controlar a guerra. Em 1 de janeiro de 1863, Lincoln proclamou, em um gesto simbólico, a Proclamação de Emancipação, que dava liberdade a todo escravo em território confederado. A rendição da principal força confederada, controlada por Robert E. Lee, em 9 de abril de 1865, marca em prática o fim da Guerra Civil, que terminaria oficialmente em 28 de junho, com a rendição das últimas tropas confederadas.

1865 - 1918

Ascensão do imperialismo americano.
A Guerra Civil Americana causou grande destruição nos Estados Unidos - especialmente no sul do país. Nenhum conflito causou a morte de mais americanos do que a Guerra Civil Americana. Entre 600 a 700 mil americanos perderam suas vidas nesta guerra civil, mais do que as baixas americanas em todas as guerras que os Estados Unidos estiveram envolvidos desde a Revolução Americana de 1776 até os dias atuais. O Sul, após o final da guerra, foi ocupado por forças americanas. A economia da região então estava completamente destruída. O período que estende-se do final da guerra até 1877, quando as últimas forças americanas desocuparam o Sul, é conhecido como Reconstrução.
Conflitos entre políticos nortistas apareceram quanto ao processo de readmissão dos Estados do Sul para os Estados Unidos da América. Estes políticos dividiam-se em dois grupos: os moderados e os radicais. Os moderados, liderados ao longo da guerra por Abraham Lincoln e posteriormente pelo Vice-Presidente Andrew Jackson (que assumiu o posto de Presidente), queriam por um fim definitivo às diferenças políticas, culturais, econômicas e sociais entre o Sul e o Norte, e eram contra a imposição de punições. Já os radicais exigiam grandes punições contra o Sul. Os radicais, após a guerra, conseguiram aprovar no Congresso americano pesadas punições contra o Sul, e mesmo iniciaram um processo de impeachment contra Jackson. O Senado americano rejeitou este processo por apenas um voto, em 1868.
Os nortistas instalaram nos Estados e nas principais cidades e condados do Sul governos comandados por republicanos, protegidos pelas tropas nortistas. A população do Sul ressentia a presença tanto dos republicanos quanto das tropas. Entre os políticos instalados no poder nestas subdivisões, estiveram diversos afro-americanos, colocados no poder pelo governo americano primariamente com o propósito de humilhar a população branca sulista. O governo americano proibiu o uso do trabalho escravo ainda em 1865, confirmou a cidadania de todos os afro-americanos no país em 1868, e permitiu que qualquer pessoa afro-americana do sexo masculino também tivesse o direito de voto. Apesar disto, a discriminação contra afro-americanos continuaria abertamente em todo o país durante o próximo século no país.
A Reconstrução terminou em 1877. A economia dos Estados Unidos desenvolveu-se rapidamente, grandes malhas ferroviárias foram construídas ao longo do país. Este crescimento estava centralizado primariamente nas cidades. Como consequência, ocorreu grande migração dos campos para as cidades. Os Estados Unidos expandiram seu território em 1867, com a aquisição do Alasca, da Rússia. Em 1898, o Havaí foi anexado pelos Estados Unidos. No mesmo ano, os Estados Unidos entraram em guerra contra a Espanha, na Guerra Hispano-Americana, saindo-se vencedora, e adquirindo Cuba e o Porto Rico. Os americanos conquistaram as Filipinas - então colônia espanhola - em 1903.
Mais de 25 milhões de imigrantes instalaram-se nos Estados Unidos, entre 1870 e 1916, causando grande crescimento populacional - de 40 milhões de habitantes em 1870 para mais de 100 milhões em 1916. Os principais motivos foram a rápida industrialização dos estados do Norte, a substituição de mão-de-obra escrava por mão-de-obra imigrante nos estados do Sul, e primariamente por causa do Ato Homestead, que dava lotes de terra no oeste americano a baixo ou nenhum custo, incentivando assim o povoamento do oeste americano. Este povoamento, porém, assinalou o fim do estilo de vida das tribos indígenas nos Estados Unidos. Em ordem para dar espaço à cidades e fazendas, os americanos forçaram os indígenas a moverem-se para reservas indígenas. Estes resistiram inicialmente, atacando fazendas e cidades americanas, mas todos os movimentos de resistência por parte dos indígenas acabaram em 1900.
Durante a primeira metade do século XX imensos africanos migraram para norte a fim de fugir da discriminação imposta no Sul[1].
Em 1914, a Primeira Guerra Mundial teve início. Os Estados Unidos não entraram inicialmente na guerra, mas cedeu empréstimos e suprimentos às duas principais potências da Tríplice Entente - Reino Unido e a França. Em 1917, os Estados Unidos entraram na guerra, ao lado da Tríplice Entente, por causa do afundamento de diversos navios americanos por submarinos alemães. Após o final da guerra, as potências Aliadas impuseram pesadas punições contra a Alemanha, sob os termos do Tratado de Versalhes, apesar da insistência do Presidente americano Woodrow Wilson por termos razoáveis de punição. O impacto econômico do tratado na Alemanha foi severo, e a humilhação imposta por este tratado foi uma das razões primárias para que Adolf Hitler assumisse o poder da Alemanha em 1933. Os Estados Unidos não ratificaram o tratado, e ao invés disso, assinaram tratados de paz diferentes com a Alemanha e suas aliadas. A guerra não alcançou os ideais que Wilson prometera, e os americanos decidiram isolar-se do resto do mundo, passando a dar mais atenção a problemas domésticos, longe de relações internacionais.

1918 - 1945

Os Estados Unidos até então prosperaram de uma forma muito balanceada. Durante a maior parte da década de 1920, os Estados Unidos passaram por um período de prosperidade não balanceada. Enquanto a indústria de manufatura e a venda de novos produtos recém-inventados, como rádio, filmes e automóveis, crescia, os preços para produtos agropecuários e os salários dos trabalhadores caíram em todo o país. A qualidade de vida nas áreas urbanas crescia gradualmente, e dramáticas melhorias no sistema de planejamento urbano destas áreas urbanas ocorreram, a qualidade de vida caiu nas áreas rurais. Uma das razões da prosperidade econômica em geral dos Estados Unidos durante a década de 1920 foi a extensão de crédito a níveis perigosos, incluindo nas bolsas de valores, que cresceram para níveis perigosamente inflados.
Em 1920, o Congresso americano aprovou a proibição da fabricação, venda, importação e exportação de bebidas alcoólicas em todo os Estados Unidos, em uma tentativa de minimizar diversos problemas sociais. Este ato do Congresso americano ficou conhecido como Prohibition, que terminou em 1933, não tendo sucedido em reduzir o consumo de álcool, e fortalecendo o crime organizado no país. A Proibição, de qualquer maneira, foi a primeira emenda à Constituição americana que regulava diretamente a atividade social, representando o crescente fortalecimento do Estado no país durante as primeiras décadas do século XX.
A quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, ocorrida em 1929, marca o início de um período de uma década conhecido como Grande Depressão, caracterizada por grande recessão econômica no país. As causas da quebra da bolsa de valores e da Grande Depressão em si são assunto de grande controvérsia até os dias atuais. A quantidade limitada de informações da economia da época sugerem que a indústria de construção e o setor imobiliário estagnaram em 1926, juntando-se ao declínio das indústrias da agricultura, pecuária, mineração e do petróleo. Em todos estes setores, a superprodução e a competição de produtos de outros países baixaram preços e lucros. Os salários não cresceram rápido o suficiente para permitir a possíveis consumidores a compra de novas residências e de outros produtos à venda à época. A exportação de produtos industrializados gradualmente caía, por causa da ascensão do protecionismo no mundo industrializado. A quebra da bolsa de valores drenou a confiança de possíveis consumidores e, mais importante, a confiança de instituições financeiras. Estas tornaram-se extremamente relutantes em investir. Por isto, a economia americana caiu em uma severa depressão econômica. A Grande Depressão foi marcada por níveis muito altos de desemprego, investimentos negligíveis e grande deflação.
Em resposta à recessão, o Congresso e o então Presidente americano Hebert Hoover aprovaram uma tarifa alfandegária, o Ato Tarifário Smoot-Hawley, e, juntamente com outros atos públicos, tentou fixar preços a fazendeiros, e criou um programa de ajuda social, que passou a empregar centenas de pessoas, acreditando que o governo americano era obrigado a manter os níveis de emprego em alta, mas que deveria intrometer-se diretamente o menos possível na economia do país. Estes esforços não tiveram precedentes, e economistas atualmente ainda não chegaram a um consenso sobre a devida precaução destas políticas. Enquanto alguns acreditam que estas medidas pouco serviriam a curto prazo, e foram insuficientes, dado a magnitude da depressão, outros acreditam que estas políticas foram destrutivas, e contribuíram para a agravação da Grande Depressão.
Com milhões de pessoas desempregadas, grande descontentamento entre a população americana começou a surgir entre as classes trabalhadoras dos Estados Unidos. Uma resposta repressiva do governo americano poderia causar uma revolução socialista a qualquer momento, mas o Presidente Franklin Delano Roosevelt, eleito em 1932, implementou o New Deal, que aumentava a participação e a intervenção do governo americano na economia do país, instituía novas regulações em instituições de comércio - especialmente bancos - para maior estabilidade da economia do país, e criavam um número de programas de ajuda social e econômica aos pobres e desempregados. O ápice da Grande Depressão ocorreu em 1933, e gradualmente desde então, a economia do país gradualmente recuperou-se, embora muito lentamente, apresentando poucas melhorias até o fim da década, e somente terminando com o início da Segunda Guerra Mundial.
O sentimento isolacionista americano caíra, mas tanto a população americana quanto o governo inicialmente eram contra o envolvimento do país na guerra, limitando-se a fornecer suprimentos para o Reino Unido, a China e a União Soviética. Porém, este sentimento mudou drasticamente após o Ataque a Pearl Harbor pela força aérea japonesa, em 7 de dezembro de 1941, e os Estados Unidos rapidamente aliaram-se com os britânicos e os soviéticos, contra o Japão, a Itália e a Alemanha Nazista. Mesmo com o envolvimento americano, quase quatro anos foram necessários para a derrota final da Alemanha e do Japão. Em agosto de 1945, bombadeiros americanos realizaram ataques nucleares com bombas atómicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Estes ataques causaram cerca de 300 mil mortos instantaneamente, e um número indeterminado de vítimas posteriormente, devido à contaminação pela radiação. A participação dos Estados Unidos foi essencial na prevenção de uma eventual vitória total das potências do Eixo na Europa e na Ásia.

1945 - 1964

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos experimentaram um período de grande crescimento econômico. As potências Aliadas (que incluíam os Estados Unidos) financiaram a reconstrução da Alemanha e do Japão, e eventualmente transformaram estes países de ex-inimigos em aliados.
A era pós-guerra nos Estados Unidos foi marcado internacionalmente pelo início da Guerra Fria, onde os Estados Unidos e a União Soviética tentaram expandir sua influência no resto do mundo, à custa de outros países. Esta guerra foi balanceada pelos maciços arsenais nucleares destes países. O resultado foi uma série de conflitos durante este período, incluindo a Guerra da Coreia em 1950 a 1953 (que resultou em status quo) e a tensa Crise dos mísseis de Cuba de 1962. Dentro dos Estados Unidos, a Guerra Fria gerou preocupações sobre a influência comunista, e também resultou em tentativas do governo americano em encorajar matemática e ciências nos esforços em vencer a corrida espacial.
Este período da história americana caracteriza-se pela explosão populacional do país. Foi o período da explosão populacional americana. Enquanto isto, a migração rural, que foi intensa desde o final da Guerra Civil Americana, começou a cair gradualmente, e o país experienciou um período de expansão econômica sustentável. Ao mesmo tempo, o racismo ao longo do país - especialmente no sul - começou a ser combatido com o crescente movimento dos direitos civis, e por líderes afro-americanos tais como Martin Luther King. Ao longo da década de 1950 e do início da década de 1960, todas as leis de segregação social nos Estados Unidos foram removidas do governo americano, e todos os estados do país foram obrigados a fazer o mesmo. Destacam-se também o início do movimento feminista, do movimento jovem e da criação da geração gap.
O final deste período caracteriza-se pelo início da escalação da Guerra do Vietnã, que teve início em 1957, e duraria até 1975, pelo clímax das tensões entre as os Estados Unidos e a União Soviética, e pelo termo de ofício do Presidente John F. Kennedy, que seria assassinado em 22 de novembro de 1963.

1964 - 1991

A crescente impopularidade da Guerra do Vietnã alimentou movimentos sociais já existentes, incluindo o movimento feminismo, minorias étnicas e os jovens. A "Grande Sociedade" do Presidente Lyndon Johnson foi um programa governamental extensivo que incluía a implementação de programas sociais. Durante a década de 1970, o sucessor de Johnson, Richard Nixon, trouxe a Guerra do Vietnã ao fim, à medida que o governo do Vietnã do Sul gradualmente entrava em colapso. A guerra custou aos Estados Unidos 58 mil vidas americanas. O próprio Nixon foi obrigado a renunciar, com o escândalo político de Watergate. O embargo do petróleo da OPEP em 1973 causou a diminuição do crescimento econômico do país, e levou a um período de estagnação econômica, sob o termo de ofício do Presidente Jimmy Carter, durante o final da década de 1970. Então, estações espaciais já haviam sido lançadas, em 1971, e grandes avanços na indústria aeroespacial ocorreram nos Estados Unidos, juntamente com seu oponente, a União Soviética.
O crescente intervencionismo americano em assuntos de outros países, como a aliança e o suposto apoio financeiro e político à política da conquista de territórios árabes (em especial, a Palestina) por parte de Israel fez dos Estados Unidos, cidadãos americanos e instalações militares americanas em outros países, alvo de ataques. Estes ataques passaram a ter início durante a década de 1970. A presença cada vez maior das multinacionais americanas mundo afora fez com que muitos acusassem os Estados Unidos de imperialismo.
Durante a década de 1980, o Presidente Ronald Reagan foi eleito, e instituiu um programa doméstico de cortes em impostos, e um programa internacional agressivo anti-soviético. Embora o déficit dos Estados Unidos expandiu-se rapidamente, o Bloco Socialista começou a entrar em colapso. O colapso ocorreu em 1991, durante o termo do Presidente George H. W. Bush.

1991 - Tempos atuais

Apesar da queda da União Soviética, os Estados Unidos viram-se envolvidos noutra ação militar, a Guerra do Golfo, ocorrida em 1990. Essa ação militar foi necessária depois do exército de Saddam Hussein invadir o Kuwait. O Conselho de Segurança da ONU votou a favor do ataque contra o Iraque e pela expulsão das tropas iraquianas do Kuwait. Essa campanha militar bem sucedida foi empreendida pelo governo americano do Presidente George H. W. Bush que foi sucedido pelo democrata Bill Clinton, em 1992. Clinton liderou os Estados Unidos durante o mais longo período de expansão econômica da história americana, um efeito colateral da revolução digital e de novas oportunidades de negócios criadas pela Internet.
Em 11 de setembro de 2001, já sob a liderança do Presidente George W. Bush, os Estados Unidos sofreram o pior atentado terrorista da história do país, que culminou na destruição do World Trade Center, na parcial destruição do Pentágono e na morte de cerca de 3 mil pessoas. Este ataque terrorista, conhecido como Ataques de 11 de Setembro, foi orquestrado pela Al Qaeda, comandada por Osama Bin Laden. Em resposta aos ataques de 11 de setembro, sob a administração do Presidente George W. Bush, os Estados Unidos, com suporte da OTAN e o apoio da ONU, invadiu o Afeganistão e derrubou os Taliban do poder do país com a ajuda da Aliança do Norte, apresentando como justificativa o suposto suporte financeiro, treinamento militar dado pelo país a terroristas, inclusivamente a Al Qaeda.
No entanto, a não captura de Osama Bin-Laden, possibilitou ao Presidente George W. Bush continuar o que ficou conhecido como Guerra Contra o Terror. O primeiro evento significativo desta empreitada foi a invasão do Iraque em 2003, depois que polêmicas em torno da posição do ditador iraquiano, Saddam Hussein, com respeito a inspeções de supostas armas de destruição em massa, levaram o governo de George W Bush a tentar aprovar no Conselho de Segurança da ONU, sem sucesso, a invasão do Iraque e a deposição de Saddam Hussein.
Mesmo sem o aval do Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos invadiram o Iraque, juntamente como outros países aliados tais como o Reino Unido, a Itália e a Espanha, levando rapidamente à deposição e à prisão de Saddam Hussein. Esta segunda invasão mostrou-se contrária a alguns interesses da comunidade internacional, entre países como a França, a Alemanha e a Rússia.
Em 16 de dezembro de 2005, a lei H.R. 4437 foi aprovada pela Câmara dos Representantes. A lei possui o alvo de reforçar o controle americano contra a imigração ilegal, tornando mais rigorosa as medidas contra imigrantes em situação ilegal, e tornando um ato criminoso ajudá-los a permanecer no país. A lei, que está atualmente sendo discutida no Congresso dos Estados Unidos, gerou grandes manifestações populares em diversas cidades do país.