História dos Estados Unidos é a história de um país relativamente jovem, tendo declarado sua independência em
4 de julho de
1776, da
Inglaterra. Esta independência seria reconhecida pelos britânicos em
1783, no
Tratado de Paris. O território que atualmente constitui os Estados Unidos fora habitado por dezenas de tribos
nativas, anteriormente à chegada dos primeiros exploradores
europeus na região. Durante o
século XVI e o
século XVII, estes territórios passaram a ser colonizados por diversos países europeus.
Os britânicos colonizaram a região da costa
atlântica, onde foram fundadas um total de
Treze Colônias.
Estas colônias, inicialmente muito diferentes e afastadas politicamente
e culturalmente entre si, uniram-se e declararam sua independência em
4 de julho de
1776, tendo esta independência sido reconhecida pelo Reino Unido após o fim da
Revolução Americana de 1776, em
1783, sob os termos do
Tratado de Paris. Desde então, os Estados Unidos gradualmente evoluiriam em uma
superpotência, passando a exercer crescente influência política, econômica, militar e
cultural no panorama mundial.
Diversas tribos
nativas
viviam na região que atualmente constitui os Estados Unidos muito tempo
antes da chegada dos primeiros europeus. Cada um destes grupos
indígenas era composto por diversas tribos com culturas e idiomas
semelhantes, que eram aliadas ou neutras entre si. Entre os grupos
indígenas dos Estados Unidos, destacam-se os
iroqueses, os
algonquinos, os
hurões, os
sioux, os
apaches, os
uto-astecas, os
havaianos e os
esquimós.
Estas famílias indígenas estavam, por sua vez, divididas em várias
tribos menores. Não se sabe ao certo o número total de nativos indígenas
que viviam nos atuais Estados Unidos nos anos que precederam à chegada
dos primeiros europeus. Estima-se este número entre um a quinze milhões
de índios, número que também inclui
astecas que viviam no sul dos atuais Estados Unidos.
Os primeiros europeus chegaram ao longo do
século XVI. Diferentes nações exploraram e reivindicaram diferentes partes dos Estados Unidos. Os
espanhóis foram os primeiros a explorarem as atuais regiões de
Flórida,
Texas,
Novo México,
Arizona e
Califórnia. Tais regiões continuariam sob controle hispânico até meados do
século XIX. Os espanhóis fundaram o primeiro assentamento permanente em atual território americano,
St. Augustine, em
28 de agosto de
1565. Os
franceses instalaram-se ao longo da região central dos atuais Estados Unidos, e os
neerlandeses e
suecos no nordeste. Durante a
década de 1640 os neerlandeses expulsaram os suecos da região.
A
Virgínia foi a primeira colônia britânica nas Américas. A colônia britânica de Virgínia foi fundada em
1606.
Jamestown foi o primeiro assentamento britânico fundado no
continente americano. Os colonos britânicos esperavam encontrar
ouro
ou outros metais preciosos, mas nada encontraram. Ao invés disso, a
Virgínia tornou-se uma colônia agrária, passando a exportar
tabaco para o Reino Unido a partir de
1612. A Virgínia também destaca-se por ter sido a primeira colônia a criar um sistema de governo, a
Casa de Burgess, uma câmara legislativa.
Outras províncias coloniais britânicas logo foram fundadas pelo Reino Unido, ao longo do Oceano Atlântico.
Massachusetts foi fundada em
1620, e
Nova Hampshire, em
1623. A colônia de
Nova Iorque foi fundada em
1624.
Esta última colônia duplicaria após os britânicos terem expulsado os
neerlandeses do nordeste do atual Estados Unidos. Os neerlandeses
estavam instalados no que atualmente constitui o sul do Estado de Nova
Iorque, em uma colônia chamada
Novos Países Baixos, cuja capital era
Nova Amsterdam. Os Novos Países Baixos foram capturados em
1664 pelos britânicos, e Nova Amsterdam foi renomeada como
Nova Iorque.
O primeiro assentamento permanente em
Connecticut foi fundado em
1633,
Maryland em
1632,
Rhode Island em
1636,
Delaware em
1638,
Pensilvânia em
1643,
Carolina do Norte em
1653,
Nova Jérsei em
1660, e a
Carolina do Sul, em
1670. Maryland destaca-se por ter sido a primeira colônia a permitir a livre prática de qualquer religião.
O Massachusetts destacou-se em seu pioneirismo na
educação, tendo fundado a Faculdade de Harvard - atual
Universidade de Harvard - em
1636 - a primeira instituição de educação superior nos atuais Estados Unidos - e o primeiro sistema de educação pública, em
1647. Entre a
década de 1650 e a
1660, os britânicos gradualmente conquistaram os Novos Países Baixos, tendo anexado estas colônias neerlandesas definitivamente em
1664. Nova Amsterdão, capital e maior cidade destas colônias, foi renomeada como
Nova Iorque. Em
1672, a primeira
estrada de maior importância foi fundada nos Estados Unidos, conectando Boston com Nova Iorque. O primeiro
jornal foi fundado em
1704, em Boston, sob o nome de
Boston News-Letter.
Em
1663, o Rei
Carlos II de Inglaterra cedeu a região localizada entre a colônia britânica de Virgínia e a então colônia espanhola de
Flórida para oito diferentes proprietários. Esta região era então chamada de
Carolina. Em
1712, a Carolina foi dividida em três regiões. A região setentrional tornou-se a
Carolina do Norte, e a região central tornou-se a
Carolina do Sul. A região sul continuou escassamente habitado, e somente tornou-se oficialmente colônia britânica em
1733, sob o nome de
Geórgia.
Em
1753, a população dos Estados Unidos era de um 1,3 milhão de habitantes. A economia do país então era baseada primariamente na
agricultura
e na exportação de produtos agropecuários a outros países. Então, as
Treze Colônias já atraíam milhares de imigrantes anualmente, tornando-se
uma sociedade multicultural.
O período da história dos Estados Unidos, que estende-se de 1754 até
1783, é marcado pelo crescente movimento da população das Treze Colônias
Norte americanas pela independência. As relações entre os colonos
americanos e os britânicos passaram a deteriorar-se rapidamente.
Desde meados do século XVIII, tanto as colônias francesas quanto as
colônias britânicas na América do Norte expandiram-se. Eventualmente,
tanto a França quanto o Reino Unido reivindicaram o território que
estendia-se dos
Apalaches até o
Rio Mississippi. Em
1754, a
Guerra Franco-Indígena teve início, entre a colônia francesa de
Nova França e as Treze Colônias britânicas. Esta guerra, por sua vez, é considerada parte de um conflito mundial, a
Guerra dos Sete Anos. Diferentes tribos indígenas participaram na guerra, algumas ao lado dos britânicos, e outras ao lado dos franceses. Em
1763, o Reino Unido saiu-se vencedor. Segundo os termos do
Tratado de Paris, o Reino Unido anexou todos os territórios franceses a oeste do Rio Mississippi - com exceção de
New Orleans. Territórios franceses a oeste do Rio Mississippi, bem como New Orleans, tornaram-se colônias espanholas.
A
Guerra dos Sete Anos
endividou pesadamente o Reino Unido. Além disso, o Reino Unido, por
passar a controlar um território muito maior, foi obrigada a aumentar
seus custos em relação à defesa e manutenção da ordem em suas colônias.
Como consequência, o governo britânico criou ou aumentou uma série de
impostos em todo o
Império Britânico, fato que desagradou muito a população americana. Como os colonos americanos não tinham representação no
Parlamento do Reino Unido, estes colonos acreditaram que estes impostos eram injustos.
Não aos impostos sem representação
tornou-se um grito de guerra de vários colonos americanos. Como
consequência, muitos colonos americanos passaram a boicotar produtos
britânicos vendidos nas Treze Colônias. Em
1765,
um grupo de representantes de nove das Treze Colônias juntaram-se em
Massachusetts, e passaram a considerar a criação de uma ação conjunta
contra o Reino Unido.
À medida que as tensões entre britânicos e os americanos cresciam, os britânicos mandaram tropas no final da
década de 1770, que ocuparam as duas maiores cidades americanas à época,
Boston e Nova Iorque. Tensões entre colonos americanos e soldados britânicos resultaram no extermínio de cinco colonos americanos, em
5 de março de
1770. Em
1774, os britânicos aprovaram os
Actos Intoleráveis, que fechava o
porto
de Boston e aumentava os poderes dos britânicos sobre as Treze
Colónias, entre outras medidas. Os Atos Intoleráveis revoltaram a
população americana. Em
5 de setembro de
1774, representantes de 12 das 13 colónias britânicas juntaram-se no Primeiro Congresso Continental, em
Filadélfia, e decidiram paralisar todas as relações comerciais entre as colônias e o Reino Unido.
Declaração da Independência dos EUA.
A
Revolução Americana de 1776 teve início em
19 de abril de
1775,
quando tropas britânicas tentaram apreender armas e suprimentos
militares do estado de Massachusetts. Porém, colonos derrotaram estas
tropas britânicas. Representantes das Treze Colônias britânicas
juntaram-se em Filadélfia, no Segundo Congresso Continental, em
10 de maio de
1775. Em
15 de junho,
George Washington foi escolhido líder das forças rebeldes americanas. Em
23 de agosto, o Reino Unido oficialmente declarou guerra contra os rebeldes.
Em
4 de julho de
1776,
o Segundo Congresso Continental declarou oficialmente a independência
das Treze Colónias. A guerra pela independência estendeu-se entre 1776 e
1783. Inicialmente, os rebeldes americanos dispunham de uma pequena
força armada, mal treinada, mal equipada, bem como faltavam líderes e
comandantes. Além disso, faltavam armas, suprimentos e fundos
econômicos. Apesar disso, a causa da independência era mais importante, e
os rebeldes tinham a vantagem em lutar em um enorme e bem conhecido
território, que era desconhecido pelas tropas britânicas enviadas às
Treze Colônias. Inicialmente, os rebeldes sofreram diversas derrotas.
Com o passar do tempo, porém, os rebeldes passaram a dominar a guerra.
Os rebeldes americanos também receberam ajuda militar e económica
substancial da
França e da
Espanha.
Em
3 de setembro de
1783, o Reino Unido reconheceu oficialmente sua derrota, através do
Tratado de Paris,
terminando oficialmente a guerra pela independência americana. Os
Estados Unidos receberam todos os territórios britânicos ao sul dos
Grandes Lagos e do
Rio São Lourenço, a leste do
Rio Mississippi, e ao norte da Flórida, ainda colónia espanhola.
Em
1787, líderes e representantes dos treze Estados Estadunidenses escreveram a
Constituição dos Estados Unidos,
que tornou-se o pilar central do sistema político dos Estados Unidos, e
centralizou o governo do recém-criado país. Todos os Estados americanos
ratificaram a Constituição americana por volta de 1789, tornando-se
assim oficialmente Estados dos Estados Unidos.
A Constituição Estadunidense instituiu um sistema de
colégios eleitorais
no país. Em 1789, George Washington, que fora o líder das forças
rebeldes americanas na Revolução Americana de 1776, foi escolhido por
unanimidade pelos membros do colégio eleitoral como o primeiro
Presidente dos Estados Unidos. O governo dos Estados Unidos passou a operar de maneira centralizada ainda em 1789, com capital em
Nova Iorque. Um ano depois, a capital mudou-se para
Filadélfia.
Os Estados Unidos então sofria de diversos problemas, como a falta de
infra-estrutura e uma gigantesca dívida pública. Os problemas
econômicos do país eram enormes. O país também estava dividido em dois:
em um Norte cuja economia baseava-se primariamente no comércio doméstico
e na indústria de manufaturação, e cuja população era primariamente
contra o
trabalho escravo, e em um Sul cuja economia dependia pesadamente da
agricultura, cujos produtos - primariamente
algodão - eram primariamente vendidos em outros países, e utilizava
mão-de-obra
escrava. Outro problema foi o início de uma nova guerra, entre a França
e o Reino Unido e a Espanha. A França esperava ajuda militar dos
americanos. Porém, alguns grupos políticos eram a favor, e outros eram
contra. George Washington decidiu-se pela neutralidade, causando atritos
políticos e militares entre a França e os Estados Unidos. Divergências
entre diferentes grupos políticos levaram à criação de dois
partidos políticos - o
Partido Federalista e o
Partido Democrata-Republicano.
Diversos políticos queriam que o governo controlasse ativamente a
economia do país. Outros eram contra a qualquer tipo de interveção do
Estado na economia dos Estados Unidos. O
Secretário de Estado americano
Alexander Hamilton,
que era a favor da intervenção do governo dentro da economia nacional,
sugeriu aumentar impostos em certos produtos agropecuários, para a
arrecadação de mais fundos, que seriam utilizados para o pagamento da
dívida.
Thomas Jefferson,
um dos líderes do grupo contra a intervenção governamental na economia
do país, foi contra inicialmente. Porém, Jefferson concordou em apoiar
Hamilton, caso este decidisse suportar a mudança da capital americana
para o sul. O Congresso americano aprovou o plano financeiro de
Hamilton, e também em mudar a capital americana, que mudou-se
definitivamente para
Washington, Distrito de Columbia, em
1800.
Em 1800, Thomas Jefferson foi eleito Presidente dos Estados Unidos, tendo sido reeleito em
1804.
A ideologia político-social de Jefferson era um fraco governo
centralizado, e politicamente democrático e balanceado, bem como ampla
liberdade aos habitantes do país. Este ideal ficou conhecido como
democracia jeffersoniana. Em
1803, Jefferson autorizou a compra de um enorme território, a
Louisiana,
que dobrou a extensão territorial do país. A Constituição americana não
autorizava a compra de territórios estrangeiros, e diversos grupos
políticos questionaram a validade da compra. Outros destaque durante o
governo de Jefferson foi a ascensão da
Suprema Corte.
Em 1803, a França e o Reino Unido novamente entraram em guerra. Ambos
os países atacaram navios mercantes americanos. Os Estados Unidos
instituíram um
embargo contra os dois países, em
1807.
O embargo causou grande recessão econômica nos Estados Unidos, e
tiveram pouco efeito tanto nos ataques quanto na economia britânica e
francesa.
James Madison tornou-se Presidente em
1809,
e a França concordou em parar de atacar navios mercantes americanos. O
Reino Unido, porém, continuou ativamente com estes ataques. Isto, aliado
com rumores que constantes ataques indígenas no norte do país estavam
sendo incentivados pelos britânicos, desencadearam a
Guerra de 1812. Os Estados Unidos declararam guerra oficialmente em
12 de junho de
1812.
Tropas americanas atacaram o sul do atual Canadá, mas eventualmente,
contra-ataques britânicos forçaram os americanos a recuarem. Os
britânicos capturaram e incendiaram prédios governamentais importantes
de Washington, DC, em
1814. Eventualmente, porém, os americanos e os britânicos chegaram a um acordo. A guerra terminou em
1815,
e nenhum lado oficialmente venceu a guerra. A Guerra de 1812, porém,
criou um grande senso de orgulho e de nacionalismo americano, entre a
população do país.
Expansão americana rumo ao oeste.
Após o término da Guerra de 1812, da derrota de
Napoleão Bonaparte na
Batalha de Waterloo e do
Congresso de Viena,
todos eventos ocorridos em 1815, uma era de relativa estabilidade
iniciou-se na Europa. Líderes americanos passaram a prestar menos
atenção a conflitos europeus, bem como o comércio com a Europa, e
passaram a dedicar-se mais ao desenvolvimento doméstico do país. Em
1823, o Presidente americano
James Monroe instituiu a
Doutrina Monroe, onde Monroe avisava às potências europeias a não interferirem com nenhuma nação livre no continente americano.
Com o fim da aliança dos britânicos com os nativos americanos,
colonos americanos passaram a colonizar áreas, habitadas primariamente
por indígenas - muitos dos quais haviam sido movidos à força para a
região, da costa atlântica, por ordem do governo americano. Durante a
década de 1830,
o governo federal deportou forçadamente tribos indígenas do sudeste do
país para territórios menos férteis no oeste. Este caso foi parar na
Suprema Corte americana, que julgou o caso a favor dos indígenas. Mesmo
assim, o Presidente americano à época,
Andrew Jackson, ignorou o mandato da Suprema Corte.
Ao longo das primeiras décadas do
século XIX,
milhares de americanos e imigrantes recém-chegados no país passaram a
mover-se em direção ao oeste. Foi o início da expansão americana em
direção ao
Oceano Pacífico. Muitos destes assentadores instalaram-se até mesmo em áreas não controladas pelos americanos à época, especialmente no
Texas e na
Califórnia.
À medida que a população de regiões e territórios na região central e
oeste dos Estados Unidos gradualmente aumentaram, novos territórios e
estados foram criados. Este movimento em direção ao oeste foi em parte
estimulado pelo
Destino Manifesto, criado em
1823.
Então, milhares de colonos viviam em território não-americano, ou em
regiões disputadas por outros países. As pessoas que apoiavam o Destino
Manifesto acreditavam que os Estados Unidos deveriam controlar toda a
América do Norte. Os habitantes americanos que viviam nestas regiões
passaram a exigir a anexação destas regiões por parte do governo
americano. Estas regiões incluem o norte do
México e o
Oregon Country, uma região localizada no noroeste dos atuais Estados Unidos e no sudoeste do Canadá, e disputada com o Reino Unido.
Em
1839, o Texas tornou-se independente, tornando-se uma república. O Texas foi anexado pelos Estados Unidos em
1845. Em
1846, o Reino Unido cedeu a região sul do Território de Oregon para os Estados Unidos. Ainda no mesmo ano, a
Guerra Mexicano-Americana teve início. A guerra teve fim em
1848, terminando com vitória americana. No
Tratado de Guadalupe Hidalgo, assinado em
2 de fevereiro de
1848, o México oficialmente cedia toda a região norte do país para os Estados Unidos. Em
1853, os Estados Unidos compraram uma pequena região, na
Compra de Gadsden, que constitui o sul dos atuais Estados de
Arizona e
Novo México.
Os Estados Unidos já eram então na
década de 1850
uma grande potência econômica e militar. Milhares de imigrantes vindos
de países europeus instalavam-se anualmente nos Estados Unidos. Porém,
as diferenças políticas, sociais e econômicas entre o Norte e o Sul dos
Estados Unidos haviam crescido drasticamente desde que o país tornara-se
independente em 1783. A população do Norte havia crescido
drasticamente, e tinha quase o triplo da população do Sul. A maior parte
dos imigrantes instalavam-se no Norte, cuja economia era pesadamente
industrializada, e cuja população era contra o uso do
trabalho escravo. O Sul, por sua vez, continuava dependente das exportações de
algodão para países europeus.
A maior população dos estados do Norte fez com que esta passasse a dominar a
Câmara de Representantes. O equilíbrio político então era somente mantido pelo igual número de estados pró-escravidão e pró-abolicionismo no
Senado.
Porém, a expansão do país em direção ao oeste criou grande
controvérsia. Nortistas acreditavam que a escravidão deveria ser
efetivamente proibida nos novos estados que seriam fundados no oeste do
país. Já os sulistas eram contra esta proposta. Outro grande problema,
que exigia solução imediata, era o dos impostos sobre as importações. O
Norte, já vivendo a Revolução Industrial ,queria se proteger da
concorrência estrangeira, por isso desejava o
Protecionismo ,isto é altas taxas alfandegárias. O Sul, que não tinha muitas manufaturas, queria o
livre-cambismo,
isto é abertura total para as importações. O problema da existência ou
não da escravidão ainda dava para aguentar uns anos, mas a questão
protecionista tinha que ser resolvida logo. O protecionismo irritava o
Sul e o livre-combismo arruinaria a indústria do Norte. O equilíbrio
político no Senado foi mantido até o início da
década de 1860,
com Estados pró-abolicionistas somente sendo criados quando um segundo
Estado, pró-escravista, também era criado. O equilíbrio foi quebrado em
1861, quando o
Kansas
foi admitido à União como Estado pró-abolicionista. O domínio dos
pró-abolicionistas no Congresso americano e a eleição do
pró-abolicionista
republicano Abraham Lincoln em
1860 fizeram com que 11 Estados pró-escravistas anunciassem secessão dos Estados Unidos, e a fundação dos
Estados Confederados da América.
A
Guerra Civil Americana teve início em
12 de abril de 1861, quando tropas confederadas atacaram tropas da União em
Charleston.
A União, ou os Estados Unidos propriamente ditos, dispunha de maior
força industrial, econômica e militar, bem como maior população. Os
confederados, porém, estavam dispostos a lutar por sua causa. Durante o
início da guerra, os confederados venceram diversas batalhas. Porém, a
União gradualmente passou a controlar a guerra. Em
1 de janeiro de
1863, Lincoln proclamou, em um gesto simbólico, a
Proclamação de Emancipação, que dava liberdade a todo escravo em território confederado. A rendição da principal força confederada, controlada por
Robert E. Lee, em
9 de abril de
1865, marca em prática o fim da Guerra Civil, que terminaria oficialmente em
28 de junho, com a rendição das últimas tropas confederadas.
A
Guerra Civil Americana
causou grande destruição nos Estados Unidos - especialmente no sul do
país. Nenhum conflito causou a morte de mais americanos do que a Guerra
Civil Americana. Entre 600 a 700 mil americanos perderam suas vidas
nesta
guerra civil, mais do que as baixas americanas em todas as guerras que os Estados Unidos estiveram envolvidos desde a
Revolução Americana de 1776
até os dias atuais. O Sul, após o final da guerra, foi ocupado por
forças americanas. A economia da região então estava completamente
destruída. O período que estende-se do final da guerra até
1877, quando as últimas forças americanas desocuparam o Sul, é conhecido como
Reconstrução.
Conflitos entre políticos nortistas apareceram quanto ao processo de
readmissão dos Estados do Sul para os Estados Unidos da América. Estes
políticos dividiam-se em dois grupos: os moderados e os radicais. Os
moderados, liderados ao longo da guerra por Abraham Lincoln e
posteriormente pelo Vice-Presidente
Andrew Jackson
(que assumiu o posto de Presidente), queriam por um fim definitivo às
diferenças políticas, culturais, econômicas e sociais entre o Sul e o
Norte, e eram contra a imposição de punições. Já os radicais exigiam
grandes punições contra o Sul. Os radicais, após a guerra, conseguiram
aprovar no Congresso americano pesadas punições contra o Sul, e mesmo
iniciaram um
processo de impeachment contra Jackson. O Senado americano rejeitou este processo por apenas um voto, em
1868.
Os nortistas instalaram nos Estados e nas principais cidades e
condados
do Sul governos comandados por republicanos, protegidos pelas tropas
nortistas. A população do Sul ressentia a presença tanto dos
republicanos quanto das tropas. Entre os políticos instalados no poder
nestas subdivisões, estiveram diversos afro-americanos, colocados no
poder pelo governo americano primariamente com o propósito de humilhar a
população branca sulista. O governo americano proibiu o uso do trabalho
escravo ainda em 1865, confirmou a cidadania de todos os
afro-americanos no país em
1868,
e permitiu que qualquer pessoa afro-americana do sexo masculino também
tivesse o direito de voto. Apesar disto, a discriminação contra
afro-americanos continuaria abertamente em todo o país durante o próximo
século no país.
A Reconstrução terminou em 1877. A economia dos Estados Unidos desenvolveu-se rapidamente, grandes malhas
ferroviárias
foram construídas ao longo do país. Este crescimento estava
centralizado primariamente nas cidades. Como consequência, ocorreu
grande migração dos campos para as cidades. Os Estados Unidos expandiram
seu território em
1867, com a aquisição do
Alasca, da
Rússia. Em
1898, o
Havaí foi anexado pelos Estados Unidos. No mesmo ano, os Estados Unidos entraram em guerra contra a
Espanha, na
Guerra Hispano-Americana, saindo-se vencedora, e adquirindo
Cuba e o
Porto Rico. Os americanos conquistaram as
Filipinas - então colônia espanhola - em
1903.
Mais de 25 milhões de imigrantes instalaram-se nos Estados Unidos, entre
1870 e
1916,
causando grande crescimento populacional - de 40 milhões de habitantes
em 1870 para mais de 100 milhões em 1916. Os principais motivos foram a
rápida industrialização dos estados do Norte, a substituição de
mão-de-obra escrava por mão-de-obra imigrante nos estados do Sul, e
primariamente por causa do
Ato Homestead, que dava lotes de terra
no oeste americano a baixo ou nenhum custo, incentivando assim o
povoamento do oeste americano. Este povoamento, porém, assinalou o fim
do estilo de vida das tribos indígenas nos Estados Unidos. Em ordem para
dar espaço à cidades e fazendas, os americanos forçaram os indígenas a
moverem-se para reservas indígenas. Estes resistiram inicialmente,
atacando fazendas e cidades americanas, mas todos os movimentos de
resistência por parte dos indígenas acabaram em
1900.
Durante a primeira metade do século XX imensos africanos migraram para norte a fim de fugir da discriminação imposta no Sul
[1].
Em
1914, a
Primeira Guerra Mundial
teve início. Os Estados Unidos não entraram inicialmente na guerra, mas
cedeu empréstimos e suprimentos às duas principais potências da
Tríplice Entente -
Reino Unido e a
França. Em
1917, os Estados Unidos entraram na guerra, ao lado da Tríplice Entente, por causa do afundamento de diversos navios americanos por
submarinos alemães. Após o final da guerra, as potências Aliadas impuseram pesadas punições contra a
Alemanha, sob os termos do
Tratado de Versalhes, apesar da insistência do Presidente americano
Woodrow Wilson
por termos razoáveis de punição. O impacto econômico do tratado na
Alemanha foi severo, e a humilhação imposta por este tratado foi uma das
razões primárias para que
Adolf Hitler assumisse o poder da Alemanha em
1933.
Os Estados Unidos não ratificaram o tratado, e ao invés disso,
assinaram tratados de paz diferentes com a Alemanha e suas aliadas. A
guerra não alcançou os ideais que Wilson prometera, e os americanos
decidiram isolar-se do resto do mundo, passando a dar mais atenção a
problemas domésticos, longe de
relações internacionais.
Os Estados Unidos até então prosperaram de uma forma muito balanceada. Durante a maior parte da
década de 1920, os Estados Unidos passaram por um período de prosperidade não balanceada. Enquanto a indústria de
manufatura e a venda de novos produtos recém-inventados, como
rádio,
filmes e
automóveis, crescia, os preços para produtos agropecuários e os salários dos trabalhadores caíram em todo o país. A qualidade de vida nas
áreas urbanas crescia gradualmente, e dramáticas melhorias no sistema de
planejamento urbano
destas áreas urbanas ocorreram, a qualidade de vida caiu nas áreas
rurais. Uma das razões da prosperidade econômica em geral dos Estados
Unidos durante a década de 1920 foi a extensão de
crédito a níveis perigosos, incluindo nas
bolsas de valores, que cresceram para níveis perigosamente inflados.
Em
1920, o Congresso americano aprovou a proibição da fabricação, venda, importação e exportação de
bebidas alcoólicas
em todo os Estados Unidos, em uma tentativa de minimizar diversos
problemas sociais. Este ato do Congresso americano ficou conhecido como
Prohibition, que terminou em
1933, não tendo sucedido em reduzir o consumo de álcool, e fortalecendo o
crime organizado
no país. A Proibição, de qualquer maneira, foi a primeira emenda à
Constituição americana que regulava diretamente a atividade social,
representando o crescente fortalecimento do Estado no país durante as
primeiras décadas do século XX.
A quebra da
Bolsa de Valores de Nova Iorque, ocorrida em
1929, marca o início de um período de uma década conhecido como
Grande Depressão,
caracterizada por grande recessão econômica no país. As causas da
quebra da bolsa de valores e da Grande Depressão em si são assunto de
grande controvérsia até os dias atuais. A quantidade limitada de
informações da economia da época sugerem que a indústria de
construção e o
setor imobiliário estagnaram em
1926, juntando-se ao declínio das indústrias da
agricultura,
pecuária,
mineração e do
petróleo.
Em todos estes setores, a superprodução e a competição de produtos de
outros países baixaram preços e lucros. Os salários não cresceram rápido
o suficiente para permitir a possíveis consumidores a compra de novas
residências e de outros produtos à venda à época. A exportação de
produtos industrializados gradualmente caía, por causa da ascensão do
protecionismo
no mundo industrializado. A quebra da bolsa de valores drenou a
confiança de possíveis consumidores e, mais importante, a confiança de
instituições financeiras. Estas tornaram-se extremamente relutantes em
investir. Por isto, a economia americana caiu em uma severa depressão
econômica. A Grande Depressão foi marcada por níveis muito altos de
desemprego, investimentos negligíveis e grande
deflação.
Em resposta à recessão, o Congresso e o então Presidente americano
Hebert Hoover aprovaram uma tarifa alfandegária, o
Ato Tarifário Smoot-Hawley,
e, juntamente com outros atos públicos, tentou fixar preços a
fazendeiros, e criou um programa de ajuda social, que passou a empregar
centenas de pessoas, acreditando que o governo americano era obrigado a
manter os níveis de emprego em alta, mas que deveria intrometer-se
diretamente o menos possível na economia do país. Estes esforços não
tiveram precedentes, e economistas atualmente ainda não chegaram a um
consenso sobre a devida precaução destas políticas. Enquanto alguns
acreditam que estas medidas pouco serviriam a curto prazo, e foram
insuficientes, dado a magnitude da depressão, outros acreditam que estas
políticas foram destrutivas, e contribuíram para a agravação da Grande
Depressão.
Com milhões de pessoas desempregadas, grande descontentamento entre a
população americana começou a surgir entre as classes trabalhadoras dos
Estados Unidos. Uma resposta repressiva do governo americano poderia
causar uma revolução
socialista a qualquer momento, mas o Presidente
Franklin Delano Roosevelt, eleito em
1932, implementou o
New Deal,
que aumentava a participação e a intervenção do governo americano na
economia do país, instituía novas regulações em instituições de comércio
- especialmente
bancos
- para maior estabilidade da economia do país, e criavam um número de
programas de ajuda social e econômica aos pobres e desempregados. O
ápice da Grande Depressão ocorreu em
1933,
e gradualmente desde então, a economia do país gradualmente
recuperou-se, embora muito lentamente, apresentando poucas melhorias até
o fim da década, e somente terminando com o início da
Segunda Guerra Mundial.
O sentimento isolacionista americano caíra, mas tanto a população
americana quanto o governo inicialmente eram contra o envolvimento do
país na guerra, limitando-se a fornecer suprimentos para o
Reino Unido, a
China e a
União Soviética. Porém, este sentimento mudou drasticamente após o
Ataque a Pearl Harbor pela força aérea
japonesa, em
7 de dezembro de
1941, e os Estados Unidos rapidamente aliaram-se com os britânicos e os soviéticos, contra o Japão, a
Itália e a
Alemanha Nazista.
Mesmo com o envolvimento americano, quase quatro anos foram necessários
para a derrota final da Alemanha e do Japão. Em agosto de
1945, bombadeiros americanos realizaram ataques nucleares com
bombas atómicas sobre as cidades japonesas de
Hiroshima e
Nagasaki.
Estes ataques causaram cerca de 300 mil mortos instantaneamente, e um
número indeterminado de vítimas posteriormente, devido à contaminação
pela radiação. A participação dos Estados Unidos foi essencial na
prevenção de uma eventual vitória total das potências do
Eixo na
Europa e na
Ásia.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos
experimentaram um período de grande crescimento econômico. As potências
Aliadas (que incluíam os Estados Unidos) financiaram a reconstrução da
Alemanha e do Japão, e eventualmente transformaram estes países de
ex-inimigos em aliados.
A era pós-guerra nos Estados Unidos foi marcado internacionalmente pelo início da
Guerra Fria, onde os Estados Unidos e a
União Soviética tentaram expandir sua influência no resto do mundo, à custa de outros países. Esta guerra foi balanceada pelos maciços
arsenais nucleares destes países. O resultado foi uma série de conflitos durante este período, incluindo a
Guerra da Coreia em
1950 a
1953 (que resultou em
status quo) e a tensa
Crise dos mísseis de Cuba de
1962. Dentro dos Estados Unidos, a Guerra Fria gerou preocupações sobre a influência
comunista, e também resultou em tentativas do governo americano em encorajar
matemática e
ciências nos esforços em vencer a
corrida espacial.
Este período da história americana caracteriza-se pela explosão
populacional do país. Foi o período da explosão populacional americana.
Enquanto isto, a migração rural, que foi intensa desde o final da Guerra
Civil Americana, começou a cair gradualmente, e o país experienciou um
período de expansão econômica sustentável. Ao mesmo tempo, o
racismo ao longo do país - especialmente no sul - começou a ser combatido com o crescente
movimento dos direitos civis, e por líderes
afro-americanos tais como
Martin Luther King. Ao longo da
década de 1950 e do início da
década de 1960,
todas as leis de segregação social nos Estados Unidos foram removidas
do governo americano, e todos os estados do país foram obrigados a fazer
o mesmo. Destacam-se também o início do movimento
feminista, do movimento jovem e da criação da
geração gap.
O final deste período caracteriza-se pelo início da escalação da
Guerra do Vietnã, que teve início em
1957, e duraria até
1975, pelo clímax das tensões entre as os Estados Unidos e a União Soviética, e pelo termo de ofício do Presidente
John F. Kennedy, que seria assassinado em
22 de novembro de
1963.
A crescente impopularidade da Guerra do Vietnã alimentou movimentos sociais já existentes, incluindo o movimento
feminismo, minorias étnicas e os jovens. A
"Grande Sociedade" do Presidente
Lyndon Johnson foi um programa governamental extensivo que incluía a implementação de programas sociais. Durante a
década de 1970, o sucessor de Johnson,
Richard Nixon, trouxe a Guerra do Vietnã ao fim, à medida que o governo do
Vietnã do Sul
gradualmente entrava em colapso. A guerra custou aos Estados Unidos 58
mil vidas americanas. O próprio Nixon foi obrigado a renunciar, com o
escândalo político de
Watergate. O
embargo do
petróleo da
OPEP em
1973 causou a diminuição do crescimento econômico do país, e levou a um período de
estagnação econômica, sob o termo de ofício do Presidente
Jimmy Carter, durante o final da
década de 1970. Então,
estações espaciais já haviam sido lançadas, em
1971, e grandes avanços na indústria aeroespacial ocorreram nos Estados Unidos, juntamente com seu oponente, a União Soviética.
O crescente intervencionismo americano em assuntos de outros países,
como a aliança e o suposto apoio financeiro e político à política da
conquista de territórios árabes (em especial, a
Palestina) por parte de
Israel
fez dos Estados Unidos, cidadãos americanos e instalações militares
americanas em outros países, alvo de ataques. Estes ataques passaram a
ter início durante a
década de 1970. A presença cada vez maior das multinacionais americanas mundo afora fez com que muitos acusassem os Estados Unidos de
imperialismo.
Durante a
década de 1980, o Presidente
Ronald Reagan foi eleito, e instituiu um programa doméstico de cortes em
impostos, e um programa internacional agressivo anti-soviético. Embora o déficit dos Estados Unidos expandiu-se rapidamente, o
Bloco Socialista começou a entrar em colapso. O colapso ocorreu em
1991, durante o termo do Presidente
George H. W. Bush.
1991 - Tempos atuais
Apesar da queda da União Soviética, os Estados Unidos viram-se envolvidos noutra ação militar, a
Guerra do Golfo, ocorrida em
1990. Essa ação militar foi necessária depois do exército de
Saddam Hussein invadir o
Kuwait. O
Conselho de Segurança da ONU
votou a favor do ataque contra o Iraque e pela expulsão das tropas
iraquianas do Kuwait. Essa campanha militar bem sucedida foi empreendida
pelo governo americano do Presidente George H. W. Bush que foi sucedido
pelo democrata
Bill Clinton, em
1992.
Clinton liderou os Estados Unidos durante o mais longo período de
expansão econômica da história americana, um efeito colateral da
revolução digital e de novas oportunidades de negócios criadas pela
Internet.
Em
11 de setembro de
2001, já sob a liderança do Presidente
George W. Bush, os Estados Unidos sofreram o pior atentado terrorista da história do país, que culminou na destruição do
World Trade Center, na parcial destruição do
Pentágono e na morte de cerca de 3 mil pessoas. Este ataque terrorista, conhecido como
Ataques de 11 de Setembro, foi orquestrado pela
Al Qaeda, comandada por
Osama Bin Laden. Em resposta aos ataques de 11 de setembro, sob a administração do Presidente
George W. Bush, os Estados Unidos, com suporte da
OTAN e o apoio da ONU, invadiu o
Afeganistão e derrubou os
Taliban do poder do país com a ajuda da
Aliança do Norte,
apresentando como justificativa o suposto suporte financeiro,
treinamento militar dado pelo país a terroristas, inclusivamente a Al
Qaeda.
No entanto, a não captura de
Osama Bin-Laden, possibilitou ao Presidente George W. Bush continuar o que ficou conhecido como
Guerra Contra o Terror. O primeiro evento significativo desta empreitada foi a
invasão do Iraque em
2003,
depois que polêmicas em torno da posição do ditador iraquiano, Saddam
Hussein, com respeito a inspeções de supostas armas de destruição em
massa, levaram o governo de George W Bush a tentar aprovar no
Conselho de Segurança da ONU, sem sucesso, a invasão do Iraque e a deposição de
Saddam Hussein.
Mesmo sem o aval do Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos
invadiram o Iraque, juntamente como outros países aliados tais como o
Reino Unido, a
Itália e a
Espanha,
levando rapidamente à deposição e à prisão de Saddam Hussein. Esta
segunda invasão mostrou-se contrária a alguns interesses da comunidade
internacional, entre países como a
França, a
Alemanha e a
Rússia.
Em
16 de dezembro de
2005, a lei
H.R. 4437 foi aprovada pela
Câmara dos Representantes. A lei possui o alvo de reforçar o controle americano contra a
imigração ilegal, tornando mais rigorosa as medidas contra imigrantes em situação ilegal, e tornando um
ato criminoso ajudá-los a permanecer no país. A lei, que está atualmente sendo discutida no
Congresso dos Estados Unidos, gerou
grandes manifestações populares em diversas cidades do país.